Curiosidades

Essa é a razão porque as pessoas bebiam o sangue de criminosos executados

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Como já era de se imaginar, a medicina nem sempre foi uma ciência baseada em fatos. No passado, conceitos como teste duplo-cego e observação direta foram um sonho inimaginável. Os médicos da época pareciam mais interessados em tratamentos baseados em palpites do que em fatos. Hoje, temos todo um embasamento teórico e científico que define a medicina. Por esse motivo, crenças do passado podem soar bastante bizarras. Por exemplo, você consegue imaginar que o cérebro humano é feito de esperma? Ou que injeções de mercúrio são o melhor tratamento para sífilis? Ou ainda que o sangue de criminosos poderia curar doenças? Não mesmo, mas no passado, essas e outras crenças foram tidas como verdade, por muito tempo.

Esse tipo de pensamento equivocado resultou em algumas histórias de horror, bastante surreais. Tais como médicos do século 18 prescrevendo uma combinação bizarra de fezes de cães e mel, como tratamento para dores de garganta. Ou ainda a ideia de que respirar a flatulência de uma pessoa saudável poderia curar uma praga. Nesse cenário, o sangue também era um ótimo remédio ou não. Por um período chocante, o pensamento atrasado levou as pessoas a acreditarem que beber sangue poderia tratar a epilepsia. E isso, resultou em um grave problema.

A história

A verdade é que, segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, os romanos antigos tinha uma noção de que o sangue tinha propriedades mágicas. A partir disso, criou-se a ideia de que o sangue ou o fígado de um gladiador, quando consumidos, acalmariam e fortaleceriam a mente de uma pessoa, que sofria de convulsões. Ou seja, a cura para a epilepsia, quem sabe?

Acredita-se que isso seja um reflexo de uma cultura de palpites e lendas. Provavelmente, houvesse opções mais viáveis de tratar o problema, mas qualquer esperança de ajudar um ente querido enfermo era bem aceita. Pelo menos, tinha-se a noção de que era melhor fazer isso do que ficar sentado esperando, que eles acordassem do nada curados.

De todo jeito, a prática bizarra permaneceu, nessa cultura, até que o combate de gladiadores saísse de moda por volta de 400 d.C. ou não. Isso porque a essa altura, todos tinham uma visão de que essas eram ideias “bobas” e “infundadas” de um mundo antiquado.

Fim da prática 

Mas não, eles continuaram coletando o sangue de criminosos executados para esse propósito. Essa prática bastante peculiar só chegou ao fim no começo do século 20, quando um neurologista, chamado John Hughlings Jackson, teorizou que a epilepsia estava mais relacionada ao cérebro, do que com o que as pessoas acreditavam que o sangue poderia curar.

Mas se o desaparecimento dessa prática homeopática te deixa incomodado, não se preocupe, porque ela não desapareceu completamente. Em 2018, o National Geographic relatou que pessoas, na Bolívia, estavam tentando curar a epilepsia bebendo sangue de morcego. Pelo visto, a prática não ficou no passado.

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