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Essa foto mais detalhada do Sol mostra como é sua superfície

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sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta. Ele é a estrela mais próxima da Terra e pertence à classe espectral G. Essa estrela é mediana, em relação às outras.

Várias já foram as expedições e estudos para tentar entender o Sol e como ele funciona. E algumas imagens já foram obtidas dessa estrela. Essa imagem em questão pode parecer, um pouco confusa e até mesmo se parecer com ouro ou favos de mel. Mas, na verdade, ela se trata da melhor fotografia já tirada da superfície do sol.

Essa imagem foi possível, por causa do Telescópio Solar Daniel K. Inouye (DKIST), no Havaí. Ele era o maior telescópio solar do mundo.

“Vimos agora os menores detalhes sobre o maior objeto do nosso sistema solar. O que enxergávamos, anteriormente, como um ponto brilhante, uma estrutura, agora, está se dividindo em muitas estruturas menores”, disse Thomas Rimmele, diretor do DKIST.

Estudo

E uma nova era de estudos do sol está acontecendo por causa desse observatório e o lançamento das novas sondas. Essa foto teve uma resolução cinco vezes maior, do que as antigas melhores imagens já obtidas do sol.

Foi a primeira vez que se conseguiu observar as pequenas estruturas. O padrão, que é visto na foto, é formado por células de plasma que dançam na superfície do sol. Na foto, elas podem parecer minúsculas. Mas, na verdade, elas têm centenas de quilômetros.

As células têm seus centros brilhantes e eles marcam onde o plasma está subindo. E os contornos escuros onde estão afundando de volta no sol. No vídeo, é possível ver dez minutos de turbulência solar, em 14 segundos. A área é de cerca de 200 milhões de quilômetros quadrados.

Telescópio

Os cinco instrumentos do DKIST foram feitos para fazer imagens e pesquisar o campo magnético do sol. Isso permite que os pesquisadores consigam definir sua força e orientação.

Com esses dados obtidos os pesquisadores querem resolver um mistério antigo sobre a coroa solar, que é o envoltório luminoso do sol. Eles querem fazer isso para saber porque ela é milhões de graus mais quente que a superfície da estrela.

“Campos magnéticos em tamanhos menores são a chave para resolver esse mistério”, afirmou Rimmele.

A imagem foi feita em 10 de dezembro, que foi o primeiro dia de operações do telescópio. E vários instrumentos científicos ainda serão instalados.

Objetivo

O DKIST vai fazer mais do que revelar os segredos da cora. Ele também vai ajudar os cientistas a prever erupções solares, que é quando o sol envia rajadas de plasma para a Terra. Elas podem ser perigosas para o funcionamento de satélites e redes elétricas.

Além do DKIST, duas sondas novas também vão dar informações bastante preciosas para os astrônomos. Assim, eles conseguirão entender melhor o ciclo de atividade solar, os ventos solares e muito mais.

A Parker Solar Probe, uma das sondas, já está em órbita. Ela foi lançada em agosto de 2018. Ela irá voar repetidamente pelo sol a 700 mil quilômetros por hora, por cinco anos, medindo o material ejetado pela estrela.

A outra sonda, chamada Solar Orbiter, da Agência Espacial Europeia (ESA), deve ser inaugurada no dia sete de fevereiro. Ela tem a missão de fazer imagens mais detalhadas já feitas do sol.

Juntas, essas missões serão a nova “era de ouro” para os estudos solares. “Eles têm o potencial de definir a direção futura da pesquisa solar e heliofísica”, disse Gregory Fleishman, do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey.

“Teremos essas três [missões] diferentes para nos fornecer todas essas observações diferentes, coisas como nunca tivemos antes. Espero que possam responder a algumas dessas grandes perguntas que temos na física solar no momento”, concluiu Stephanie Yardley, física solar da Universidade de St. Andrews.

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