História

Essa ‘roupa íntima’ do século 20 é algo que ninguém iria querer usar

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Antes da humanidade entender os perigos da radioatividade, acreditava-se que elementos radioativos se tratavam de soluções milagrosas para tratar qualquer tipo de doença. Embora exista casos em que ela não foi prejudicial, em outros não houve qualquer tipo de benefício para a saúde. Esse tipo de invenções aconteceram entre 1920 e 1950. Podíamos encontrar alimentos, cosméticos, e até roupa íntima radioativa.

A ideia veio de William John Aloysuys Bailey, um estudante de medicina de Harvard. Baileu teria afirmado ser médico, e promoveu o uso de rádio (elemento químico) radioativo para curar muitas doenças. Foi também o responsável por diversas invenções em laboratórios em East Orange, Nova Jersey.

Bailey acreditava que o rádio estimulava as glândulas endócrinas, e que melhorava o funcionamento de todo o corpo. Sua invenção começou a ser comercializada em 1930, e foi nomeada de ‘radiendocrinador’. Consistia em folhas de papel grosso que ficavam submersas em água irradiada, bastante parecida com um travesseiro. Era vendida dentro de uma caixa e tinha um preço razoável de US$ 1.000.

Tal produto era aconselhado a ser usado direto na pele, por isso era ‘anexado’ nas roupas íntimas. Também eram vendidas cuecas sujeitas diretamente a um processo de radiação. Bailey morreu de câncer em 1949 e 20 anos depois seu corpo foi desenterrado. Foi confirmado que a radiação teve efeitos graves em seu corpo.

Randiendocrinador

roupa íntima

Muito tempo depois, quando o ‘randiendocrinador’ foi colocado em um museu, o local teve que ser esvaziado, pois a radiação que a peça emitia era prejudicial para a saúde dos trabalhadores do museu.

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