Não restam dúvidas de que o planeta precisa ser salvo. Se isso não acontecer o quanto antes, o futuro não será muito promissor para ninguém. Então, está mais do que na hora de todos começarem a lutar pela saúde da Terra. Se cada um fizer a sua parte já é um bom começo. Até porque, se todo mundo tivesse feito isso, o mundo não precisaria ser salvo. Então, a hora é agora, antes que seja tarde demais, ou pior do que já está.
Em meio às sacolas reutilizáveis, fraldas de pano, consumo consciente, sustentabilidade, e tudo mais, muita gente já tem se engajado nessa missão de salvar o mundo. Indústrias inteiras surgiram para atender essa necessidade, sendo socialmente responsáveis, com o intuito de deixar um mundo melhor para as futuras gerações.
A indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo. Segundo os dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), ela sozinha é responsável por 10% das emissões globais anuais de carbono.
Por isso e por conta de uma preocupação com o meio ambiente, a estilista canadense-iraniana Roya Aghighi decidiu criar um “tecido vivo” e sustentável. A sua criação, além de ser biodegradável faz fotossíntese e purifica o ar ao redor.
Tecido
Roya inventou esse tecido em parceria com cientistas da University of British Columbia (UBC). Ele é um tecido biodegradável feito de algas, chamadas Chlamydomonas reinhardti, que fazem fotossíntese e purificam o ar.
Como resultado eles conseguiram uma peça transparente parecida com um manto de linho. Ela tem capacidade de respirar e transformar dióxido de carbono em oxigênio.
Segundo a estilista, o processo de biogarmentação é ativado quando o tecido é exposto à luz solar. A peça tem que ter alguns cuidados, como por exemplo, borrifar água uma vez por semana para que ela “sobreviva”.
O objetivo é fazer com que as pessoas cuidem das suas roupas do mesmo jeito que elas cuidam de suas plantas. E com isso criando uma relação sustentável e de desapego. Até porque o tecido tem uma vida curta. Ele pode ser usado somente durante um mês.
Alternativa
Esse tecido biodegradável ainda está em seu estágio inicial tanto de pesquisa como de design e ainda vai demorar para que ele consiga ser produzido em massa.
Mesmo assim, a ideia desse tecido já é uma alternativa. Além de ser um convite para que toda a indústria da moda comece a repensar sua forma de produção. E também comece a tomar atitudes a respeito das suas grandes emissões de carbono.
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