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Essas são as 4 técnicas que as seitas usam para recrutar membros

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Seita é uma palavra utilizada para designar grupos que acreditam em uma doutrinaideologia, sistema filosófico, religioso ou político divergentes da correspondente doutrina ou sistema dominantes. Ao longo dos anos, várias seitas ganharam destaque por terem uma doutrina um tanto quanto exótica.

Muito das vezes, as seitas têm crenças que incitam atitudes que a maioria de nós considera bizarras. Por isso, pensamos que as pessoas, que estão em determinada seita, não podem ser boas da cabeça. Mas acontece que a realidade não é bem essa. A maioria das pessoas que se juntam a uma seita são saudáveis e inteligentes. Elas entram nesse sistema de crença, muitas vezes nocivo, por conta de táticas manipuladoras.

Essas táticas são comumente usadas por cultos, golpes e algumas organizações ideológicas extremas para conseguir recrutarem novos membros. Mostramos quais são elas aqui.

1 – Escolher a pessoa certa

A maioria das pessoas está suscetível a ser recrutada para um culto nas condições certas. Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Psychological Reports, as pessoas mais suscetíveis a serem recrutadas são as mais estressadas, os emocionalmente vulneráveis, aqueles com pouca ou nenhuma conexão familiar e as que vivem em situações socioeconômicas adversas.

Um bom exemplo são os calouros de faculdade. Eles são um alvo bom porque ainda estão formando sua personalidade e se separam dos pais há pouco tempo. O que os recrutadores não procuram são doenças mentais. Isso porque eles não querem pessoas imprevisíveis em seus cultos.

2 – Ser muito afetuoso e compreensivo

Quando as pessoas vulneráveis são identificadas, os recrutadores as enchem de afeição, carinho e validação. Segundo Ronald N. Loomis, educador e conscientizador sobre seitas, os recrutadores se aproximam de estudantes e fazem tudo para que eles se sintam especiais e únicos.

“Eles rapidamente tentam passar a mensagem de que são seus melhores amigos. E fingem interesses mútuos para dar a impressão de que vocês têm muito em comum”, explica.

3 – Isolar o alvo

Quando a pessoa já foi atraída pelos outros passos, o que os recrutadores fazem depois é isolá-la. Em vários casos, esse isolamento pode ser um “retiro” de alguns dias. E nesse tempo, a pessoa vai fazer uma imersão na ideologia da seita.

Nesses lugares, as pessoas ficam fisicamente separadas dos seus amigos e familiares que talvez pudessem dar conselhos para a pessoa não se juntar à seita. Em muitos casos, até mesmo a comunicação com o mundo exterior é proibida como ver jornais ou mexer no celular. Tudo isso para que a única “verdade” seja a que o culto está proporcionando.

4 – Controlar o alvo

Depois que todas as outras etapas foram cumpridas, as seitas tem que garantir e manter um controle sobre seus membros. E isso pode ser feito de várias formas, como por exemplo, mantendo a pessoa em uma linha tênue entre amor e medo.

“Quando estamos com medo, não simplesmente fugimos do medo, mas corremos para um porto seguro, para alguém em que confiamos, e esse alguém geralmente é uma pessoa a quem nos sentimos apegados. Mas quando o suposto porto seguro é também a fonte do medo, então correr para essa pessoa é uma estratégia falha, fazendo com que a pessoa assustada congele, presa entre a aproximação e a evitação”, explica a psicóloga social Alexandra Stein.

Exatamente o desequilíbrio dessa relação é que aumenta a dependência da pessoa pelo líder da seita e isso o garante controle sobre ela. E o estado de “terror e evitamento” que a pessoa fica não a faz pensar de forma crítica a respeito da ideologia que está seguindo.

E para conseguir se livrar de uma seita  a pessoa geralmente precisa de um aliado. Podendo Este ser um membro da seita que também já não está mais satisfeito com a ideologia ou então um amigo de fora.

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