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Essas são as 4 vacinas favoritas contra o COVID-19

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Estamos vivendo a pandemia do coronavírus há meses já. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando com a situação e tentam conter o surto. A propagação desse novo tipo de coronavírus, tanto pela Ásia, como em outros continentes, deixou o mundo todo em estado de alerta. Ela foi identificada no dia 31 de dezembro de 2019. E desde essa data, ela já matou várias pessoas e infectou centenas de outras.

E na urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia de coronavírus, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando em busca de uma vacina eficaz contra a COVID-19. E até o momento, os cientistas já registraram resultados de ensaios clínicos iniciais de quatro possíveis vacinas contra o novo coronavírus.

Os resultados parecem positivos, até o momento. E são vacinas que estimulam a produção de anticorpos contra o vírus. A dúvida restante é que se essas respostas imunes seriam o suficiente para proteger as pessoas contra o COVID-19.

Essas quatro vacinas estão passando para ensaios de fase 3, que é o teste definitivo. Mostramos aqui quais são essas candidatas.

1 – Vacina mRNA-1273 da Moderna e NIAID

Essa é uma vacina de RNA mensageiro feita pela empresa de biotecnologia Moderna junto com NIAID, as duas são dos EUA. Essas vacinas de mRNA usam pedaços do código genético do vírus em forma de mRNA nas células humanas. Então, as células leem o código e criam proteína correspondente a ele. E se o vírus invadir o corpo a proteína é ativada para criar anticorpos.

Os resultados da fase 1 mostraram que a vacina foi segura para os 45 voluntários. Mesmo com alguns efeitos colaterais nas doses mais altas, os pesquisadores dizem que eles não deverão chegar aos pacientes na dose final.

Mesmo com resultados positivos eles não são conclusivos porque ainda não se sabe se as respostas imunológicas são suficientes para evitar a invasão do coronavírus ou quanto tempo essa resposta imune poderia proteger do vírus.

A Moderna deve começar a fase 3 dos testes com mais de 30 mil voluntários para confirmar se a vacina é eficaz.

2 – Vacina AZD1222 (ChAdOx1 nCoV-19) da AstraZeneca e Universidade de Oxford

Essa vacina, criada por pesquisadores da Universidade de Oxford e da gigante farmacêutica AstraZeneca, é uma vacina viral com base em vetor. Esse método permite que os cientistas entreguem pedaços do vírus original dentro de outro vírus menos perigoso.

O paciente então recebe um pacote viral inofensivo, que ensina o sistema imunológico a destruir o vírus mortal. Nos testes em animais dessa vacina, ela protegeu macacos contra pneumonia depois deles terem sido expostos a grandes quantidades do coronavírus.

De acordo com o artigo científico, a vacina teve uma resposta imunológica e foi boa e segura. Não teve nenhum relato de efeitos colaterais. E a vacina fez com que a produção de anticorpos neutralizantes fosse maior do que nos pacientes que se recuperaram da COVID-19.

Os testes da fase 3 estão acontecendo no Brasil, Reino Unido e África do Sul.

3 – Vacina Covid-19 com vetor de Ad5 da CanSino e do exército chinês

Essa vacina também é de adenovírus atenuado, mas nela, o adenovírus (Ad5) infecta humanos. O que pode ser um problema porque as pessoas que já tiveram o Ad5 pareceram não produzir uma resposta imunológica tão boa ao coronavírus. Mesmo assim a empresa passou para a fase 2 de testes feitos em 508 voluntários. Em 24 pacientes, foram observados sintomas graves.

No entanto, 96% dos  voluntários criaram anticorpos contra o SARS-CoV-2. E  anticorpos neutralizantes foram observados em 59% dos voluntários que tomaram doses altas. A imunidade do Ad5 vaira de 52 a 80% dependendo da população. No entanto a vacina foi liberada para ser usada no exército chinês. E a CanSiro já está planejando começar a fase 3 dos testes.

4 – Vacina BNT162b1 da BioNTech e Pfizer

Essa vacina também tem a base em RNA mensageiro, assim como a feita pela Moderna. Os cientistas divulgaram, no começo desse mês, os resultados das fases 1 e 2. Nenhum dos voluntários teve sintomas graves. E os anticorpos neutralizantes foram gerados pela imunidade de todos os participantes. Além disso, os anticorpos neutralizantes apareceram em uma quantidade maior do que nas pessoas que se recuperaram do vírus. Entre 80 e 180% a mais.

De acordo com mais dados disponibilizados pelos cientistas a vacina parece ser segura e tem uma forte resposta imune. E a empresa já tem planos para os ensaios clínicos de terceira fase.

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