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Essas são as imagens que mudaram a história da medicina

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De uma grave doença a uma intervenção estética para garantir uma melhora na autoestima. Sempre recorremos a medicina para resolver diversos problemas referentes a saúde, não importando a sua natureza. Nos hospitais e clínicas pelo mundo afora contamos hoje com equipamentos, métodos e técnicas ultramodernas. Elas garantem rápidos diagnósticos e eficientes tratamentos a fim de proporcionar ao paciente a cura de sua enfermidade.

Mas nem sempre foi assim. Para se ter uma ideia, somente em 1895 é que a primeira imagem de raios-x foi capturada. E de lá para cá muita coisa se desenvolveu, até chegar ao nível tecnológico que conhecemos atualmente. Isso fez com que muitas vidas pudessem ser salvas, e consequentemente aumentando suas estimativas.

1 – A Aliança

O professor de física Wilhelm Conrad Roentgen, ganhador do prêmio Nobel de Física de 1901, é o grande responsável pela descoberta dos raios-x. Em novembro de 1895, ao estudar raios elétricos, Roentgen percebeu que estes mesmos raios eram capazes de penetrar os objetos e projetar suas imagens em uma tela fluorescente.

Substituindo a tela por uma especie de chapa fotográfica, o físico decidiu colocar sua mão entre o tubo que emitia os raios e o novo material disposto, e percebeu que sua mão era projetada no objeto em questão. Ali nascia uma nova ferramenta. Ela seria capaz de auxiliar milhões de pessoas através de um diagnóstico em que não fosse mais necessário uma intervenção cirúrgica. Isso revolucionaria para sempre a história da medicina.

2 – Raios em movimento

Logo após a descoberta dos Raios-X, o médico John Macintyre, entusiasmado com a descoberta do professor Roentgen, decidiu unir o experimento do físico a uma outra recente invenção: a cinematografia. Em sua primeira tentativa do experimento, Macintyre capturou a perna de um sapo, que era flexionada e estendida, conforme o vídeo avançava.

Foram registrados outros dois experimentos do médico. Um no qual ele conseguiu capturar imagens de um coração humano batendo, e um outro onde um de seus pacientes ingeriu Bismuto, um elemento químico. Isso possibilitou o registro de sua digestão. As imagens do experimento podem ser conferidas no vídeo acima.

3 – Provas do malefício do uso de espartilhos de metal

O médico francês Ludovic O’Followell radiografou o torso de várias mulheres vestindo seus espartilhos, e de outras que não vestiam o acessório, para conscientizar as mulheres sobre o que a utilização do objeto poderia ocasionar. As imagens revelaram que os espartilhos de metal estreitavam a caixa torácica e podiam até mesmo deslocar os órgãos internos, o que juntamente com a opinião de outros médicos da época, levaram as mulheres a utilizar espartilhos constituídos por outros materiais.

4 – O primeiro cateterismo

Werner Forssmann, foi o desenvolvedor de um estudo sobre um tubo flexível, mais tarde chamado de cateter. O objeto poderia ser inserido pela virilha, ou no braço, e atravessaria suas veias até chegar ao átrio, no coração. Seu experimento foi recusado e enfrentou forte oposição por seus superiores.

Não satisfeito, o médico residente insistiu em realizar o experimento. Com a ajuda de um colega, ele inseriu o objeto em seu braço, na região do cotovelo. Após a inserção, Forssmann se dirigiu até a sala onde ficava o equipamento de raios-x do hospital. Lá ele registrou a imagem, que provava que o cateter estava alocado no coração, repetindo o procedimento diversas vezes posteriormente.

5 – A primeira imagem de ressonância magnética

Raymond Vahan Damadian, médico nascido em Nova Iorque, nos Estados Unidos, é considerado o desenvolvedor dos estudos e inventor do aparelho que seria capaz de digitalizar o corpo humano, identificando alterações em seus tecidos, e até mesmo a formação de tumores. Este procedimento é conhecido atualmente como ressonância magnética. A primeira imagem humana capturada por Damadian foi feita em 1977.

Na ressonância magnética, um campo magnético alinha os prótons das moléculas de água do corpo do paciente por intermédio de uma rápida variação desse mesmo campo. Através da velocidade com que essas moléculas são alinhadas pode-se determinar a densidade dos tecidos, tornando possível seu registro em uma imagem criada pelo computador.

E aí, vocês sabiam da origem dessas grandes invenções? Comentem aí abaixo e compartilhem com seus amigos.

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