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Essas são as provas no seu corpo de que continuamos evoluindo

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A evolução humana ainda é assunto a ser amplamente estudado pelos cientistas. As descobertas ao longo do tempo fizeram com que a ciência por diversas vezes alterassem em seus registros os conceitos sobre como viviam nossos antepassados. Essas informações têm nos ajudado a compreender nossas origens e a moldar nossos passos em direção ao futuro.

E nossa evolução é um processo que não acaba e está sempre acontecendo, mesmo que nós não percebamos que estamos evoluindo. É lógico que vemos as diferenças na aparência de nós quando comparados com os nossos ancestrais. Mas a verdade é que também existem diferenças entre os próprios Homo sapiens, que viveram há 10 mil anos e os que virão no futuro.

Essas mudanças podem vir de várias escolhas que as pessoas foram fazendo ao longo dos anos como por exemplo, a maneira que usamos nosso corpo ou com quem escolhemos ter filhos. Outro fator também são as mutações genéticas que trazem consigo novas características. E com a população maior que sete bilhões de pessoas, as chances para uma mutação genética acontecer são maiores.

Pegando como linha temporal, todo o período evolutivo que os humanos tiveram, podemos ver mudanças recentes que aconteceram com o Homo sapiens. E essas mudanças mostram que a evolução humana ainda continua.

Mudanças

Uma dessas mudanças evolutivas é que estamos esfriando. A temperatura corporal humana “normal” foi estabelecida em 37° Celcius. Mas essa temperatura, estabelecida por um médico alemão, já está se tornando obsoleta.

De acordo com o estudo feito pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foi descoberto que essa média está baixando, desde a década de 1860. E em resumo, a temperatura corporal média do ser humano hoje, é de aproximadamente 36,6º Celcius e não 37º. Com o passar do tempo, nós fomos esfriando e isso é um claro traço de evolução acontecendo.

Outra prova dessa evolução constante é que nossos genes também mudam constantemente. O ambiente, em que vivemos, mudou bastante e isso tem um impacto nas pessoas.

“Nosso ambiente é certamente diferente do que era há um século atrás, e não é difícil imaginar coisas como a evolução da cultura de genes desempenhando um papel ainda mais proeminente no futuro da evolução humana”, disse  Joshua Akey, professor da Universidade de Princeton.

Um exemplo bastante usado por Akey é o FADS2, que é considerado um gene importante da dieta. E ele apresenta versões diferentes e adaptadas para cada população. Ele varia de acordo com a base das dietas, se elas são mais à base de carne ou vegetais. Genes de tolerância à lactose também estão aumentando.

Evolução

Foram as mudanças que o ser humano teve em sua vida que fizeram com que essas adaptações genéticas acontecessem.

Além desses dois fatores, também é visto que com o passar do tempo nossos ossos estão ficando cada vez mais leves. Se compararmos com outros homininos, os ossos humanos são mais fracos e menos densos.

De acordo com um estudo feito em 2015, os cientistas acreditam que essa mudança começou há 12 mil anos quando os humanos começaram a cultivar mais. E por causa desse hábito, a dieta, a atividade física e os esqueletos humanos mudaram. Assim, ficaram mais leves e frágeis.

Essas são algumas das mudanças notadas nos seres humanos. Somente o tempo dirá quantas mais acontecerão e se gerações futuras serão beneficiadas pelas tecnologias de edição de genes.

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