Curiosidades

Esse daltônico usa dispositivo na cabeça para ”ouvir” as cores

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O daltonismo também é conhecido como discromatopsia. Essa é uma perturbação da percepção visual. Ela é caracterizada pela incapacidade de diferenciar algumas cores. Geralmente, quem sofre de daltonismo não consegue entender o que é verde e o que é vermelho, quando olham para as cores.

Normalmente, ele é um problema genético. Mas também pode ser o resultado de alguma lesão nos olhos ou uma lesão neurológica. O daltonismo pode dificultar o aprendizado de quem sofre e também a execução de atividades rotineiras, como por exemplo comprar frutas, escolher roupas e até mesmo atravessar o sinal.

Mas o caso do britânico, Neil Harbisson, é um pouco diferente. Ele nasceu com um tipo de acromatopsia, que é uma condição que deixa a pessoa completamente daltônica. Para se ter uma noção do quão rara é a condição de Harbisson, ela acontece em uma a cada 30 mil pessoas.

Para que o homem consiga captar as cores, ele tem uma espécie de antena. Esta é implantada na parte de trás da sua cabeça. Essa antena sinaliza, para ele, as cores, através do som.

Vida

É claro que nós não podemos imaginar como é a percepção do mundo e a visão que Harbisson tem do mundo. Mas para tentar fazer com que entendamos isso, o diretor Greg Brunkalla fez o curta metragem chamado “Hearing Colors”, traduzido “Ouvindo cores”. Nele, o espectador é convidado a perceber o mundo, de uma forma parecida a que Harbisson vive diariamente.

O curta mostra uma rotina em Nova York totalmente em preto e branco. Onde as outras cores são percebidas através de sinais sonoros diferentes. Neil Harbisson se auto intitula um ciborgue por ser formado tanto de coisas orgânicas como cibernéticas. E ele considera que o dispositivo que tem em sua cabeça já faz parte de seu corpo.

“Eu não sinto que estou usando tecnologia. Eu não sinto que estou vestindo tecnologia. Eu sinto que sou a tecnologia. Eu não sinto a diferença entre o software e meu cérebro. O software é parte da minha mente e a antena é parte de meu corpo”, explica.

Cores

Por meio dessa tecnologia o homem diz que consegue relacionar os sons aos objetos. A vida de Neil Harbisson e o curta metragem de Greg Brunkalla poderia muito bem ser o roteiro de um filme de ficção científica. Mas é a realidade vivida por ele. Se você ficou interessado e quer saber como é a percepção do mundo pelos olhos de Harbisson assista ao curta metragem abaixo.

 

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