Curiosidades

Esse dispositivo ajudará na missão de teste da NASA para redirecionar um asteroide

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O universo realmente é um lugar cheio de mistérios e que desperta a curiosidade de muitos cientistas e astrônomos espalhados pelo mundo todo. Ele sempre foi um tema de grande interesse. A totalidade do espaço ainda não foi entendida, mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender em algum nível, e descrever. Além dos planetas que conhecemos e dos astros, que vemos constantemente nos céus, nosso sistema solar está repleto de outros corpos.

Um exemplo disso são os asteroides. Eles são corpos rochosos e metálicos, que têm uma órbita definida, ao redor do sol. Eles fazem parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, têm algumas centenas de quilômetros. Vários deles já passaram perto do nosso planeta e alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros. E todos têm medo do que pode acontecer, se um asteroide atingisse a Terra.

O mundo inteiro agora está preocupado com o coronavírus, mas isso não quer dizer que as outras ameaças deixaram de existir. Um asteroide colidir com o nosso planeta, é uma coisa que está no segundo plano das preocupações, mas ele ainda está lá.

Por mais que essa ameaça pareça distante, ela é real e tem o potencial de acabar com a humanidade. Tanto que agências, como a NASA e ESA, tem projetos para proteger nosso planeta dessa possível ameaça.

Missão

A missão Double Asteroid Redirection Test (DART) da NASA está programada, para ser lançada dia 22 de julho de 2021. Essa será uma missão de demonstração para ver o uso do impacto cinético no desvio de um asteroide.

O destino da missão será o sistema de asteroide binário, chamado Didymos. Ele é um sistema minúsculo e não representa nenhuma ameaça para o nosso planeta. O DART vai colidir com o Didymos B, que tem 160 metros de diâmetro. Ele se parece em tamanho com um típico asteroide que pode ameaçar a Terra.

Depois que a missão for lançada, o DART deverá chegar ao asteroide no dia 22 de setembro de 2021. Nessa data, o asteroide estará a 11 milhões de quilômetros da Terra. E para chegar até ele o DART terá um mecanismo de íons bem poderoso, chamado  Evolutionary Xenon Thruster – Commercial (NEXT-C).

Ele é feito por dois componentes principais, o propulsor e a unidade de processamento de energia. O NEXT-C está passando por uma série de testes, tanto ambientais, como de desempenho, para se preparar para a missão.

Impacto

Ele passou por testes de vibrações, vácuo térmico e desempenho. Ele também foi submetido à condições parecidas com as do voo espacial, como por exemplo, a vibração externa e o frio extremo.

Quando acontecer a colisão do DART como o Didymos B, é esperado que isso mude a velocidade orbital do asteroide, em aproximadamente meio milímetro por segundo. Isso mudará o período de rotação, em uma quantidade grande o bastante para que seja detectado pelos telescópios terrestres. Além de deixar uma cratera em sua superfície de 20 metros de largura.

O DART será destruído quando o impacto acontecer. Mas a ESA está planejando uma missão de acompanhamento chamada Hera. Essa missão vai investigar o impacto do DART e também dará informações para entendermos mais sobre asteroides binários e o interior deles.

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