Inovação

Esse é um sorvete que não derrete

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Um sorvete derretido pode ser responsável pela destruição dos sonhos de quem quer se divertir em dias de calor. Infelizmente, a maioria deles já começa a derreter assim que saem dos congeladores, o que induz a um consumo rápido antes que o sorvete desapareça. Mas agora, as coisas podem mudar graças a uma equipe no Japão que encontrou uma forma de manter a consistência do sorvete por muito mais tempo, independente da temperatura.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Bioterapia da cidade de Kanazawa, no Japão, desenvolveu um novo tipo de picolé que não derrete mesmo nos dias mais quetes. O segredo está na utilização de polifenol líquido extraído de morangos. Por mais que pareça estranho, a descoberta começou a surgir como efeito colateral dos tsunamis e terremotos que atingiram o Japão há seis anos.

A descoberta aconteceu por acaso, de acordo com o jornal japonês Asahi Shimbun. Como parte de uma estratégia para ajudar fazendeiros na região de Miyagi, afetada pelos fenômenos naturais que provocaram desastres na Usina Nuclear de Fukushima. Os desastres foram responsáveis por afetar a agricultura local, principalmente na colheita de morangos.

As frutas locais não estavam crescendo como deveriam, o que impedia que os clientes continuassem a comprar daqueles produtores. Para revolucionar a indústria e encontrar utilidade para as frutas, pesquisadores pediram que um especialista criasse um novo tipo de ingrediente a partir do polifenol dos morangos.

Apesar disso, o cozinheiro do projeto apresentava reclamações de que o creme desenvolvido se tornava sólido assim que o polifenol era adicionado à mistura. Quando a informação chegou até o professor Tomihisa Ota, da Universidade de Kanazawa, ele teve um vislumbre de genialidade: a propriedade poderia criar maravilhas em comidas que derretem.

“O polifenol líquido tem propriedades que tornam mais difícil a separação de água e olho, então um picolé que contém a mistura vai ser capaz de reter sua forma original por mais tempo que o comum e não vai derreter”, explicou Ota, em entrevista ao Asahi Shimbun.

Assim, nasceu o picolé que não derrete. Ele já está sendo vendido na região de Kanazawa, onde parece suportar bem a temperatura ambiente local do verão, por volta de 28°C, sem nenhum problema.

Como o extrato é completamente natural, não foi preciso realizar testes de inspeção, o que permitiu que o produto fosse disponibilizado rapidamente para vendedores e mercados locais. Rapidamente o picolé se popularizou entre os clientes, jornais locais e imprensa de todo o mundo.

OS jornais locais relatam que o picolé tem gosto agradável e consegue suportar bem as altas temperaturas da região. Alguns clientes tentaram desafiar a nova tecnologia e deixaram o alimento no sol por vários minutos, mas nada aconteceu. Outros tentaram uma abordagem ainda mais radical, submetendo os picolés ao calor de secadores de cabelo ou outros métodos de aquecimento. No geral, o sorvete ainda foi capaz de manter a própria forma por horas, mesmo diante do calor, e ainda causar uma sensação refrescante na boca.

Como a descoberta ainda é recente, ainda não se sabe se o picolé vai ser levado para outros países ou será vendido apenas no Japão. Bem que ele podia fazer uma visitinha ao Brasil para ajudar a gente a suportar melhor esse calor, não é mesmo?

O que você achou da inovação alimentícia? Com certeza é uma descoberta que pode revolucionar o mundo das sobremesas. Conte para a gente o que achou e não deixe de compartilhar a história nos perfis de suas redes sociais

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