Ciência e Tecnologia

Esse foi o primeiro sinal de vida no nosso planeta

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Dentre tantos mistérios no qual nosso mundo ainda está inserido, será que você já parou pra pensar em qual foi a primeira forma de vida a habitar nosso planeta? Para conseguirmos chegar até a forma em que nos encontramos hoje, foi preciso que milhões de anos se passassem. Sofremos pesadas transformações e o processo de evolução é contínuo. De acordo com a ciência, os primeiros seres vivos a surgirem em nosso planeta eram aquáticos… Isso porque somente a água seria capaz de gerar vida em um ambiente tão inóspito.

Na Austrália, foram encontrados em rochas, restos microscópicos de fósseis que remontam os 3 bilhões e 500 milhões de anos atrás. São os mais antigos já conhecidos e indicam o primeiro sinal de vida em nosso planeta encontrado até o momento. Tal informação foi confirmada por alguns pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, que trabalhavam nas análises.

A forma de vida mais antiga do planeta

De acordo com informações divulgadas pelo paleobiologista e líder do estudo, James William Schopf, foram encontrados onze espécimes microbianos que pertenciam a cinco taxas distintas, mas que possuem determinado parentesco entre si. É possível relacionar algumas de suas características morfológicas com traços de vida encontrados ainda nos dias de hoje. No entanto, outras se relacionam apenas com espécies que já foram até mesmo extintas.

As rochas onde os restos apareceram, foram encontradas no ano de 1982 e estavam bem preservadas. Acredita-se que estavam em tais condições por não terem sofrido diretamente com o impacto de atividades causadas por placas tectônicas ou outros processos naturais. Os organismos ali presentes foram mencionados pela primeira vez no ano de 1993. Alguns pesquisadores já haviam levantado a hipótese de que estes poderiam ser os primeiros seres vivos do planeta… No entanto, outros argumentaram que aquilo era apenas algum tipo de substância mineral que se assemelhava a seres vivos.

À medida que o tempo passou, Schopf e sua equipe se encarregaram de fazer novos estudos e analisar os restos encontrados sobre as rochas. Foram longos anos até que pudessem concluir que realmente, as hipóteses iniciais estavam certas. Para obter essa resposta foi realizado um estudo que contou com um espectrômetro de massa de íons secundário. Tal dispositivo permitiu que encontrassem substâncias biológicas e de função metabólica.

Novas descobertas

Na análise citada anteriormente também foi possível constatar que em meio a esses microrganismos, haviam bactérias fototróficas, capazes de gerar energia aproveitando-se da radiação solar… Característica que define seres que habitaram a atmosfera primitiva, quando o oxigênio ainda não era encontrado por todos os lugares.

Segundo Schopf : “Este tipo de estudo sugere que a vida poderia ser um fenômeno muito comum no universo. Mas acima de tudo, a presença destes micróbios no planeta há 3.500 milhões de anos indica que teria se desenvolvido em nosso planeta muito antes dessa data; embora ninguém saiba o quanto antes. Além disso, confirma que mesmo a vida mais primitiva pode evoluir e dar origem, neste caso, a microrganismos mais avançados“. Realmente impressionante, não é mesmo?

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