Ciência e Tecnologia

Esse gás pode eliminar 99,9% do coronavírus

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Recentemente, a Wier, empresa desenvolvedora de soluções tecnológicas com o gerador de ozônio (O₃), descobriu uma nova maneira de auxiliar no combate ao coronavírus, um gás que pode eliminar 99,9% do coronavírus em ambientes fechados. Assim, ele é capaz de sanitizar locais onde uma limpeza convencional não alcançaria.

Emitido e já testado no laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o produto se mostrou eficaz para eliminar o vírus. Dessa forma, o produto tem sido cada vez mais usado por hotéis, motéis e lavações automotivas. Além de ainda, possuir uma tecnologia de uso sustentável.

O gás chega onde uma limpeza convencional não alcançaria

Podemos definir o O₃ como um gás natural formado a partir do oxigênio do ar (Oâ,,) que está presente na estratosfera. Dessa forma, ele protege a vida na Terra contra a radiação UV do Sol. “O ozônio pode eliminar micro-organismos em ambientes onde ele possa estar, como veículos, salas de espera, quartos de hotéis, leitos de hospitais, residências, entre outros locais similares. Nesse cenário, a solução ajuda a diminuir a propagação do vírus e na prevenção de novos casos da doença”, explicou Bruno Mena Cadorin, CEO da WIER.

Segundo estudos da USP, o ozônio se mostrou cerca de 200 vezes mais eficiente na descontaminação de compostos orgânicos e na eliminação de odores. Assim, no teste, o ozônio conseguiu conter vírus envelopados (HSV-1) e não envelopados (HAdV-2) em 99,9% das amostras. Assim, o novo coronavírus, causador da Covid-19, é da classe dos envelopados. Ou seja, possui um envoltório lipídio de proteção que o torna mais resistente.

Testes para comprovar a eficácia do produto

Sendo principalmente utilizado em automóveis, o produto não era tido como eficaz para o momento em que vivemos. Isso porque, “o contágio é entre duas pessoas, mediante contato com secreção respiratória ou mãos. No contexto da pandemia, a fração atribuível a esse tipo de contaminação é provavelmente muito pequena. Isso para não dizer que não devia ser considerada”, pontua o Ricardo Kuchenbecker, especialista em epidemiologia. Dessa forma, a estratégias dessa natureza em relação a infecções de transmissão respiratório poderiam não ser tão eficazes. Contudo, essas são afirmações que vieram antes do estudo. Assim, especialistas se mostravam cautelosos para confirmar se o produto seria eficaz ou não contra o coronavírus. Contudo, esse último estudo pode provar o contrário.

Dessa forma, para analisar a eficácia da solução, testes virucidas foram feitos a 5, 30 e 60 centímetros do equipamento que emite o gás, em câmara fechada, entre 23 e 20 ºC, durante 60 minutos. Por ser gasoso, o ozônio é capaz de se espalhar por todo o ambiente onde é aplicado. Assim, pode chegar a lugares onde a limpeza convencional não alcançaria, sanitizando qualquer local. “A aplicação é simples e ocorre por meio de um equipamento chamado Gerador de Ozônio com tecnologia de plasma frio, o qual é compacto, de uso simples e intuitivo. Outro lado positivo é que a tecnologia é sustentável e ambientalmente correta”, completou Cadorin. Isso porque, o ozônio é originado a partir do próprio oxigênio. Portanto, tem sua origem natural e não afeta o meio ambiente como outros produtos.

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