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Esse gel repara os dentes e pode ser o fim das obturações

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Como diz o ditado o sorriso é o nosso cartão de visita. Escovar os dentes três vezes por dia, passar o fio dental antes de escovar, escovar a língua, não comer doces. Essas frases deveriam estar nos 10 mandamentos para não ter algum problema dental. O cuidado com a higiene bucal é tão importante pois caso você não se cuide problemas sérios podem acontecer. Desde o famoso bafo, que faz outras pessoas se afastarem de você, até doenças graves que precisam de tratamento cirúrgico para serem resolvidas.

Em geral, as pessoas costumam ser bem preocupadas com a sua aparência. Ainda mais depois do advento das redes sociais, onde, muitas vezes, a sua imagem é o principal produto. E com o passar do tempo, as pessoas passaram a se preocupar ainda mais com os cuidados pessoais.

E uma das primeiras coisas que alguém nota no outro são os dentes. Eles viraram uma grande preocupação e vários e novos tratamentos foram feitos para eles. O mais novo recurso é que agora, o esmalte dos dentes pode ser reparado através de aplicações de um gel especial. Além disso, esse produto pode salvar as pessoas de ter cáries e terem que fazer obturações.

O esmalte é a camada dura e protetora dos dentes, que fica do lado de fora. Naturalmente, essa camada se desgasta por vários motivos, seja pelo ácido bucal, mastigação e outras coisas. E isso pode levar a cavidades que precisam de obturações. Esses “recheios” dos dentes podem ser dos mais variados materiais como metal, porcelana e resina. E, às vezes, eles não se ligam perfeitamente à superfície do dente.

Gel

E para tentar solucionar esse problema, Ruikang Tang, da Universidade de Zhejiang, na China, e seus colegas fizeram um gel, contendo cálcio e fosfato para tentar incentivar os dentes a se auto-repararem.

Esse gel foi testado em dentes humanos tirados de pacientes, que estavam danificados com ácido e foram colocados em um ambiente projetado, para se parecer com a boca humana. Por 48 horas, o gel estimulou o crescimento de um novo esmalte.

Eles usaram microscopia e confirmaram que ele tinha o mesmo arranjo altamente ordenado de cristais de cálcio e fosfato que o esmalte comum tem. “Provavelmente porque no desenvolvimento normal dos dentes, o esmalte emergente é revestido por uma camada desordenada de partículas de cálcio e fosfato, como no gel, que estimula seu crescimento”, como disse Tang.

Esse gel está agora sendo testado em ratos, para garantir que os produtos químicos são seguros. E depois disso, ser testado em pessoas.

Futuro

Essa tentativa de reparação do esmalte dentário não é a primeira. Mas as experiências anteriores se apoiavam em aglomerados de partículas maiores que acabaram não aderindo muito bem à superfície do dente. “Isso dificultou a reconstrução dos cristais de esmalte”, explicou Tang.

Nesse novo estudo, o revestimento de esmalte tinha apenas três micrômetros de espessura. Isso é cerca de 400 vezes mais fino que o esmalte comum não danificado. Mesmo assim, os cientistas acreditam que o gel pode ser aplicado várias vezes, para criar uma camada de reparo que seja firme.

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