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Esse homem foi ‘acordado’ depois de 15 anos em coma, isso foi o que aconteceu

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Um acidente de trânsito em 2001, provocou danos cerebrais gravíssimos em um jovem de apenas 20 anos. O rapaz ficou em coma desde então, sem conseguir expressar qualquer emoção ou reação para o mundo externo. O homem permaneceu em estado vegetativo após 15 anos do acidente. Até que essa semana, cientistas e médicos ficaram impressionados com um teste bem sucedido. Após o paciente receber um implante capaz de estimular o sistema nervoso, o rapaz derramou lágrimas.

Segundo matéria veiculada pelo O Globo, o tratamento foi realizado na cidade de Lyon, na França. Foram necessárias poucas semanas após o implante para que o “nervo vago, que liga o cérebro a quase todos os órgãos vitais do corpo”, respondesse aos impulsos e estímulos nervosos. Finalmente o jovem apresentava sinais de consciência, mesmo após passar 15 anos em coma.

Um “milagre” científico

Os resultados vão contra a lógica da medicina, que afirma que “um paciente não tem esperanças de retomar a consciência depois de 12 meses em estado vegetativo”, explica o texto.

“A plasticidade cerebral e o reparo do cérebro ainda são possíveis mesmo quando a esperança parece ter desaparecido”, acredita Angela Sirigu, cientista e líder do experimento no Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, em Lyon. Sua opinião foi publicada em reportagem da BBC.

A terapia revolucionária utilizada no paciente foi publicada na última segunda (25) no jornal científico “Current Biology”.

Estímulos

O paciente que agora responde aos estímulos, começa a seguir objetos com os olhos. A terapeuta que o assiste afirma que seus olhos “arregalam” sempre que ela realiza um movimento brusco perto do seu rosto. Quando alguém conta uma história ao jovem, ele  também se mantém acordado. Os pesquisadores do experimento também afirmam que o paciente mexe a cabeça lentamente quando lhe é pedido.

“Ele ainda está paralisado, não pode falar, mas pode responder. Está mais consciente”, esclarece Sirigu.

A reportagem esclarece que a cirurgia foi relativamente simples e rápida para implantar o dispositivo, tendo demorado apenas 20 minutos para ser concluída com sucesso. O implante foi colocado ao redor do nervo, no pescoço. Um mês foi o tempo necessário para o implante começar a afetar positivamente o paciente.

Resultados

O jovem está sendo monitorado desde então. Os resultados mostram que a atividade cerebral aumentou, principalmente nas regiões ligadas a consciência, sensações e movimentos.

O próximo passo dos pesquisadores é aplicar a técnica em pacientes com sequelas menos graves, acelerando assim a recuperação significativa dos pacientes.

No entanto, Vladimir Litvak, especialista do Instituto de Neurologia da University College London, afirma que é preciso ter cautela.

“É difícil saber, com base em um único caso, como o tratamento vai funcionar na população geral de pacientes”, ele explica à rede britânica BBC.

De qualquer maneira, é um avanço e uma esperança para pacientes e familiares que há anos esperam por esse “milagre” do avança da ciência.

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