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Esse menino de 7 anos possui uma rara doença de pele e essa pode ser a solução para pessoas com o mesmo problema

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Um garoto refugiado da Síria que possui uma doença de pele teve grande parte de sua derme trocada por uma “nova”. Um grupo de pesquisadores desenvolveram uma técnica inovadora que pode ser essencial para pessoas que possuem essa condição. O caso desse garoto foi um sucesso e hoje ele pode viver uma vida mais normal. A recorrência dessa doença é alta e afeta diversos indivíduos ao redor do mundo, porém talvez em um futuro não tão distante teremos meio eficientes ajudar essas pessoas.

A Fatos Desconhecidos traz a história do garoto que não só é um sobrevivente como agora possui uma nova vida. Conheça o que pode ser a chave para a solução da JEB, Epidermólise Bolhosa Juncional.

Epidermólise Bolhosa Juncional

A Epidermólise Bolhosa Juncional (JEB ou EBJ em português)é uma alteração das proteínas responsáveis pela adesão dermo epidérmica. Sendo essas substâncias ausentes ou alteradas em pessoas que portam esse quadro, acontece um ruptura dessa rede de adesão e provoca bolhas no paciente. Ainda não se tem uma cura para essa doença. Todas as formas de EBJ são autossômicas recessivas, ou seja essas são tidas como doenças genéticas.

A reconstituição

Um garoto que sofria de epidermólise, teve sua 80% de sua pele reconstituída. Como já dito acima, Epidermólise Bolhosa Juncional (JEB) é uma doença incurável que deixa a pele ultra sensível. A doença faz com que um simples toque possa ser extremamente doloroso para a pessoa.

Utilizando pele modificada geneticamente, cientistas descobriram que podem melhorar bastante a vida das pessoas que possuem a doença. O processo se constituem basicamente do transplante dessa pele para o paciente. Esse transplante é feito através de enxertos anexados a derma da pessoa

Hoje a pele do garoto, segundo os médicos, já está “estável e robusta”. O menino, que era um refugiado sírio, foi internado com diversas bolhas e lesões graves na pele, resultando na perda de 80% da mesma. Parte por parte, sua pele foi trocada e não há mais formação de bolhas, coceiras ou a necessidades de tratamento medicamentoso.

O processo

Utilizando das células das regiões da pele do menino que não criaram bolhas, pesquisadores criaram culturas de proteínas que foram modificadas para não reproduzir a condição do garoto. A nova pele foi cultivada em enxertos epidérmicos transgênicos, e após três operações 80% da pele do garoto foi inteiramente trocada.

O cientistas estão acompanhando o resultado final. Mesmo que a pele do paciente esteja estabilizada e sem presença de bolhas, os pesquisadores ainda acompanham o garoto. Eles querem entender como a pele irá reagir com o envelhecimento do indivíduo, para sim tomar as devidas conclusões.

Existem mais de 500 milhões de pessoas que sofrem com o mal da Epidemólise Bolhosa Juncional. Essas pesquisas são um passo promissor na direção de um tratamento efetivo. O caso de garoto sírio é um raio de luz para que sofre dessa condição genética.

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