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Esse país está passando pela terceira onda de Covid-19

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Atualmente, o mundo luta contra o vírus transmitido pelo novo coronavírus. Dessa forma, enquanto muitos países enfrentam a “primeira onda” da infecção, outros se encontram na segunda ou atuam para evitá-la. Contudo, o Irã já enfrentou a primeira e a segunda onda da infecção, e agora, está passando pela terceira onda de Covid-19.

Se levarmos em consideração o histórico do Irã, podemos afirmar que ele certamente foi um dos países do Oriente Médio mais afetados pela pandemia. No entanto, muitos especialistas afirmam que essa terceira onda de Covid-19 deve ser evitada a todo custo. Isso porque, ela seria a mais letal de todas.

Medidas de proteção foram ignoradas e os números de infectados voltaram a crescer

Na última quarta-feira (14/10), o Irã quebrou seu recorde de infecções diárias. Com isso, foram identificados mais 4.830 casos de Covid-19 em um único dia, segundo registros da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Porém, ao invés desse ser um pico da infecção, de lá para cá, o número está apenas crescendo e preocupando especialistas da área.

Para se ter uma ideia, no auge da segunda, o país chegou a registrar 3.574 casos em um único dia. Ou seja, atualmente, o país está registrando um número de casos 20% maior do que o auge da onda anterior da doença. “Embora a segunda onda de coronavírus tenha sido contida com sucesso, a terceira onda está surgindo porque os protocolos sanitários foram ignorados”, afirma Saeed Namaki, ministro da Saúde do Irã.

Hoje, o Irã conta com quase 30 mil mortes pelo novo coronavírus e mais de meio milhão de infecções. Entretanto, o número real é muito maior. Isso porque, registros do governo mostram que, pelo menos, 42 mil pessoas morreram com sintomas de Covid-19. Porém, oficialmente, apenas 14.405 casos de morte pela infecção foram informados. Ainda segundo esse documento, o número de infectados foi quase que o dobro do que havia sido informado.

De 31 províncias iranianas, 27 estão sendo consideradas zonas “vermelhas”

Com o vazamento das informações, Iraj Haririchi, vice-ministro da Saúde do Irã, reconheceu que o verdadeiro número de mortos é “significativamente” maior do que o que foi informado pelas autoridades do país. Com isso, o vice-ministro alertou que o número real de vítimas em decorrência da infeção é entre 1,5 e 2,2 maior do que o que foi informado. Desse modo, esse número iria variar dependendo da província do país.

Com a situação se agravando, Haririchi relembrou que os mantimentos estão à beira de um esgotamento. Sendo assim, muito disso se deve as províncias do país que entraram em zonas “vermelhas”. Ou seja, se encontram em um nível alto de risco de contágio. Logo, 27 das 31 províncias foram designadas como zonas “vermelhas”. Na capital do país, Teerã, por exemplo, a situação foi descrita como “crítica”.

Para Alireza Zali, médico que comanda as ações contra a infecção na cidade de Teerã, a cidade vive “os dias mais difíceis da terceira onda da doença”. Dito isso, “se nenhuma intervenção séria for feita, esse ritmo não diminuirá e as condições atuais podem manter tudo nesse nível”, afirma o médico. Assim, o governo está tomando medidas mais severas para quem desrespeitar as normas de segurança. Nesse caso, quem sair de casa sem máscara irá pagar uma multa de US$ 6,60 (cerca de R$ 37, na cotação atual). Além disso, segundo Hassan Rouhani, presidente do país, quem ocultar a infecção ou desrespeitar a quarentena, uma vez contraído a doença, deverá enfrentar “a maior punição possível”.

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