Mistérios e Horror

Esse provavelmente é o pior castigo que uma mãe já deu a um filho

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No dia 23 de maio de 1901, o procurador geral de Paris recebeu uma carta anônima que denunciava uma mulher que estava sendo mantida em cativeiro. O endereço indicado na carta pertencia aos Monnier, cidadãos de classe alta de Poitiers, na capital francesa. Na casa vivia a viúva Louise Monnier Demarconnay e seu filho Marcel Monnier.

Os Monnier eram muito respeitados. Louise chegou a ganhar um prêmio por suas obras sociais.O marido de Louise, Charles-Émile Monnier, foi um importante membro da faculdade de artes da cidade, e morreu em 1882. Luz Blanche Monnier, uma jovem descrita como “bela, alegre e brincalhona”, também integrava a família, porém desapareceu misteriosamente aos 25 anos.

A denuncia

Na carta os seguintes dizeres: “Sr. Procurador-Geral: Tenho a honra de informá-lo de uma situação excepcionalmente grave. Falo de uma mulher que está presa na casa de Madame Monnier, ela passa fome e vive em uma cama podre nos últimos 20 anos – em uma palavra, em sua própria sujeira”.

Apesar da boa reputação da família, a polícia resolveu investigar o caso. Em um dos cômodos da casa, os policiais encontraram um porta trancada. Quando eles conseguiram abri-la, um forte odor emanou de dentro do escuro quarto. Vômitos e fezes espalhados por todo o ambiente, e uma mulher extremamente desnutrida estava deitada em um colchão de palha.

A equipe levou a mulher imediatamente ao hospital mais próximo, onde ela pôde receber os cuidados necessários para sua recuperação. Os investigadores descobriram que a mulher encontrada no quarto, era ninguém menos que Luz Blanche, a filha de Louise Monnier. A jovem, que era conhecida por sua alegria e beleza, agora com 49 anos, pesava menos de 30 kg.

Após recuperar um pouco da sua saúde, Blanche deu um depoimento a polícia. Ela informou a eles que sua mãe a trancou no quarto quando ela insistiu que iria se casar com um advogado não muito influente. A Sra. Monnier não aprovava sua união, e só a libertaria quando concordasse em terminar com ele. O suposto advogado morreu em 1885, porém Blanche permaneceu trancada por mais 16 anos.

Louise Monnier, foi presa no dia seguinte. Uma multidão indignada protestou contra a sua prisão. A sra. Monnier sofreu um ataque cardíaco e morreu 15 dias depois de sua prisão. O irmão de Blanche, Marcel, não chegou a ser processado ou sofreu algum tipo de acusação por falta de provas de violência contra ela ou envolvimento em seu cárcere.

Blanche morreu em 1913, e passou seus últimos anos de vida em tratamento psiquiátrico. Algumas pessoas suspeitam que a carta anônima teria sido escrita pelo seu irmão, uma vez que ele temia a morte de sua mãe e as acusações futuras, quando se tornasse o “cuidador” de sua irmã encarcerada.

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