Ciência e Tecnologia

Esses eram os truques da CIA de controle mental durante a Guerra Fria

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Durante o período da Guerra Fria, a corrida tecnológica e militar entre americanos e soviéticos foi travada. Isso aconteceu nas fronteiras e em silos nucleares. Além disso, foi investido em propaganda e ciência. Tudo isso para que um pudesse ter uma pequena vantagem sobre o adversário. Para isso, eram realizadas coisas dentro ou fora da lei, embora algumas parecessem ridículas. Nesse contexto, nas décadas de 1950 e 1960, a CIA e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos exploraram a possibilidade de controlar a mente humana. Essa seria a arma perfeita para qualquer coisa.

Louca ou não, a organização de espionagem americana pensou que a União Soviética estava desenvolvendo essas técnicas. Com isso, a fim de não perder o trem, acabou lançando o programa secreto MK-Ultra, na década de 1950. Por trás do trabalho estava o químico Sidney Gottlieb, que era um funcionário antigo da CIA. Uma parte muito importante desses experimentos se concentrou no uso de LSD. Gottlieb foi o grande introdutor dessa droga nos Estados Unidos, ainda nos primeiros anos da década. Ela era distribuída em hospitais e centros de pesquisa.

Testes feitos pela CIA

O LSD era administrado a pacientes ou prisioneiros continuamente para que observassem seus efeitos sem o conhecido de seus objetivos. A CIA acreditava que o uso de LSD poderia influenciar de forma direta no cérebro. Anos depois, um recluso disse que durante um ano, recebia injeções diárias desse medicamento. No entanto, ele havia se voluntariado para uma suposta cura para a esquizofrenia. Estudos relatam que usavam testes ainda mais extremos em centros de detenção clandestinos ao redor do mundo, longe de qualquer tipo de controle.

De acordo com algumas informações, Gottlieb contratou ex-médicos nazistas para conseguir informações. Ele buscava, a todo custo, detalhes sobre experimentos químicos realizados em campos de concentração. O programa terminou em meados da década de 1960. No entanto, foi somente uma década depois que a opinião pública soube de sua existência. Isso levou a uma investigação parlamentar. Centenas de pessoas foram submetidas aos experimentos bizarros, sem dar seu consentimento. Possivelmente, diversas delas morreram no processo.

Esse projeto foi dado como parcialmente um sucesso, parcialmente um fracasso. De acordo com jornalista envolvidos na pesquisa, esse plano consistia em duas frases. “Primeiro você precisa fazer com que a mente existente desapareça. Em segundo lugar, você precisa encontrar uma maneira de preencher o vazio com uma nova mente. Não fomos muito longe no segundo, mas fizemos muitos progressos na primeira frase”, disseram.

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