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Esses traços de personalidade indicam que você é uma pessoa má

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Se uma pessoa pega um pacote de bolacha que não é dela de um armário coletivo ela é má? Pode ser que esse ato não seja considerado mau por muitos, mas para o filósofo inglês Thomas Hobbes a resposta será sim. O filósofo acreditava que o homem nasce mau. Está em sua essência. A obra ‘O leviatã’ carrega essa tese, que é inspirada em uma figura mitológica em forma de serpente que faz acordo com os homens e que a medida que eles não cumprem os acordos a serpente os devora.

Dr. Michael H. Stone fez uma hierarquia de 22 níveis para classificar o que ele chama de ‘Gradações do Mal’. Ele passou um tempo entrevistando seriais killers, assassinos em massa e pessoas que mataram seus cônjuges para lançar o seu livro ‘The Anatomy of Evil’. Esse livro expõe a natureza da maldade e examina os traços compartilhados pelas pessoas mais hediondas da história.

Stone é professor e especialista no campo de Psiquiatria na Universidade Columbia e passou muito tempo diagnosticando e tratando pessoas com transtorno de personalidade e borderline. Advogados frequentemente pediam que ele os ajudasse em casos complicados, o que o introduziu aos extremos dos transtornos de personalidade. Daqueles que eram antissociais até os psicopatas eram consideradas pessoas malignas. Elas não mostram remorso pelas atrocidades que cometeram.

Conforme foi introduzido a esse grande espectro de transtornos, Stone identificou os dois principais traços de personalidade que definem o mal. São eles: narcisismo e agressão. Depois de ter identificado, o professor começou a desmontar os arquétipos para construir sua hierarquia.

Em 2017, Stone relançou seu livro com um novo epílogo chamado ‘Novo Mal’. Mas diferente de Hobbes ele não acha que as pessoas nascem más, mas com uma predisposição para fazerem cosias ruins. Segundo ele, mais homens que mulheres, nascem com déficit de empatia e compaixão. Assim eles fazem coisas horríveis mas não sentem nenhum remorso. Como afirma Stone, elas não nascem más, mas tem traços psicopáticos, o que faz com que sejam mais propensas a cometerem um ato maligno.

O que une todas essas ‘pessoas más’ é geralmente o ambiente em que elas cresceram. Normalmente sofrendo abusos e em situações muito difíceis. Segundo Stone, elas até podem não ter nascido com tendências psicopatas, mas tiveram seus sentimentos afogados nesses primeiros anos.

Os níveis de maldade criados por ele começaram a ser trabalhados 30 anos atrás, em 1987. Aconteceu quando pediram para que ele fosse testemunha no caso de um homem que tinha matado sua esposa e filhos. Ele queria mostrar pro juri em qual nível no grande espectro de crimes, esse caso se encaixava.

Stone entrevistou mais de 600 criminosos para o seu livro, e foi baseado nesses crimes que sua escala foi feita. O relançamento do livro foi necessário porque o professor viu que com a mudança cultural dos Estados Unidos alguns assassinatos foram particularmente horríveis e alguns deles nunca tinham acontecido antes de 1960. É isso que ele chama de novo mal, os crimes espetaculares e incomuns.

A escala é feita em hierarquia progressiva, sendo o primeiro nível nenhuma malícia e o 22 malícia extrema.

Nível 1 : matou exclusivamente em defesa própria, não mostra qualquer tipo de tendência psicopática.

Nível 2 : crimes passionais cometidos por amantes ciumentos. Eles podem ser imaturos e/ou egocêntricos, mas não são psicopáticos.

Nível 3 : parceiros ou amantes entusiastas de homicídios perigosos. Eles têm personalidade impulsiva com características antissociais.

Nível 4 : eles matam em defesa própria, mas causando uma grande agressão.

Nível 5 : indivíduos psicologicamente traumatizados que estão desesperados e assassinam familiares que os abusaram sexualmente. Aqui pode ser incluído também os dependentes químicos que matam para obter dinheiro ou drogas, mas não possuem características psicopatas significativas. Eles têm algum remorso pelos atos cometidos.

Nível 6 : agem de forma impulsiva, “quente”. Mas não possuem características psicopatas marcantes.

Nível 7 : indivíduos altamente narcisistas, não distinguíveis de pessoas com algum tipo de transtorno psicótico. Matam pessoas próximas, principalmente por ciúmes ou paixão.

Nível 8 : pessoas não-psicopatas, mas com altos níveis de fúria reprimida. Eles matam quando um evento desencadeia sua ira reprimida.

Nível 9 : amantes ciumentos com características psicopatas.

Nível 10 : assassinos que mataram pessoas que estavam em seu caminho e podiam lhes prejudicar. Eles têm personalidade egocêntrica, mas não psicopática, claramente distinta.

Nível 11 : o mesmo que o nível dez, mas desta vez com uma notável personalidade psicopática.

Nível 12 : psicopatas com ambição de poder que assassinaram quando se sentiram encurralados.

Nível 13 : psicopatas cheios de fúria que perderam o controle.

Nível 14 : psicopatas conspiradores, desinteressados ​​e egocêntricos que querem obter um benefício de alguém.

Nível 15 : psicopatas multihomicidas em um dia de explosão (Killing Spree). Matam quem cruzar pelo seu caminho a sangue frio.

Nível 16 : psicopatas que cometem vários atos criminosos. Não se conformam com apenas um assassinato e se viciam nisso.

Nível 17 : assassinos de série sexualmente perversos e torturadores. Apesar do seu objetivo principal ser o estupro, praticam o homicídio para não serem denunciados pela vítima.

Nível 18 : assassinos que geralmente torturam suas vítimas antes, embora sua principal motivação seja o assassinato.

Nível 19 : psicopatas inclinados ao terrorismo, subjugação, violação e intimidação.

Nível 20 : torturadores e assassinos psicóticos. A tortura é a principal motivação.

Nível 21 : psicopatas que estão extremamente interessados ​​na tortura, mas que não sabem com certeza se cometerão o homicídio.

Nível 22 : torturadores extremos e assassinos psicopatas em que a tortura é a principal motivação. Seus crimes envolvem tortura sexual prolongada, seguido do assassinato de suas vítimas.

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