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Está chovendo iguanas nos Estados Unidos

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De acordo com uma série de relatos reportados no Twitter, iguanas estão caindo do céu da Flórida, estado norte americano. Esse ano, os locais não foram surpreendidos apenas pela neve, mas sim também pelos répteis. O motivo? O clima. A onda de frio, que atinge parte da América do Norte, agora, afeta o estado, localizado no extremo sul do país.

As imagens divulgadas mostram os animais estáticos no chão. À primeira vista, parecem que estão mortos. Mas, na verdade, não estão. Como são répteis e têm sangue frio, as iguanas apresentam um funcionamento mais lento do organismo quando expostas à temperaturas mais baixas. E é exatamente por isso, que esse animais preferem ficar quietos.

O clima e as iguanas

Caso a onda de frio se mantenha, as iguanas correm risco de morrer. Segundo especialistas, esses répteis são capazes, em tais condições, de sobreviver durante dois dias. No momento, as temperaturas na Flórida, estão abaixo de 7ºC. Se a temperatura não melhorar, as iguanas podem contrair doenças. Uma delas é a pneumonia. Caso contraiam a enfermidade, podem não resistir.

A imprensa local informou que os profissionais recomendam que, ao avistar um desses répteis estatelado no chão, é necessário colocá-lo em um local onde haja calor. Além disso, os profissionais pedem também que sejam bem cuidadosos. Afinal, ao tentar ajudar, o animal, ao se sentir ameaçado, pode atacar.

As agências meteorológicas locais afirmam que, até o momento, jamais havia-se registrado um episódio de frio, que tivesse uma extensão tão grande. Ainda mais durante um período tão longo. A temperatura, em comparação com os anos anteriores, está entre 10 a 20 graus Celsius mais baixa do que o normal.

Como vivemos hoje um cenário de alterações climáticas, acredita-se, de acordo com as agências meteorológicas, episódios de mudanças extremas de temperatura podem ocorrer com maior frequência.

Mudanças climáticas

O planeta está agora quase um grau mais quente do que estava antes do processo de industrialização, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM). A temperatura média global nos primeiros 10 meses de 2018 ficou 0,98ºC acima dos níveis de 1850–1900, segundo cinco relatórios independentes de dados globais.

O presidente norte-americano Donald Trump, recentemente, chegou a ironizar a questão da condição climática. Além disso, na mesma ocasião, reforçou o discurso de que o aquecimento global seria uma falácia.

Em contrapartida, cientistas e outros profissionais que atuam na área, logo trataram de rebater o presidente norte americano com fatos concretos. De acordo com a Organização Metereológica Mundial, 2020 pode ser o ano mais quente da história.

Vale lembrar que essa é uma tendência que se repetiu nos últimos anos. As mudanças climáticas seguem causando grandes transformações em todo o mundo. O nível do mar, por exemplo, continua subindo, a produção de alimentos está caindo e algumas espécies correm sérios riscos de serem extintas.

Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, que o mundo precisa limitar o aumento da temperatura média global a menos de 1,5 °C, em relação aos níveis pré-industriais. O alerta foi feito em uma conferência no ano passado, em 2019.

De acordo com os cientistas, cumprir a meta de 1,5 °C exige “mudanças rápidas, de longo alcance e sem precedentes”, em todos os aspectos da sociedade.

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