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Estado Islâmico anuncia morte de líder do grupo

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Nesta quinta-feira (3), houve a confirmação da morte do líder do Estado Islâmico, Abu Hussein al-Husseini al-Qurashi.

Em abril, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já anunciara que suas forças mataram o então líder, porém o grupo terrorista não havia se pronunciado sobre o caso até agora.

O Estado Islâmico declarou que Abu Hussein foi morto na Síria. No mesmo comunicado, anunciou a nomeação de Abu Hafs al-Hashimi al-Quraishi como novo líder.

Abu Hussein al-Husseini al-Quraishi assumiu o comando do Estado Islâmico em novembro de 2022, após seu antecessor morrer também na Síria.

Ele foi responsável pela série de atentados que aterrorizaram a Europa entre 2015 e 2017.

Desde então, o grupo terrorista enfrenta uma crise financeira, tendo atingido seu auge em 2014, quando Abu Bakr al-Baghdadi, então chefe do Estado Islâmico, declarou o território que controlava, na Síria, como um califado.

Entretanto, o grupo foi derrotado por adversários tanto na Síria como no Iraque, incluindo uma coalizão liderada pelos Estados Unidos. Abu Bakr al-Baghdadi foi morto durante uma operação militar dos EUA na Síria em 2019.

Atualmente, militantes do Estado Islâmico ainda realizam ataques insurgentes na Síria, no Iraque e no Afeganistão.

Via G1

Sobre o Estado Islâmico

O Estado Islâmico, também conhecido como ISIS (Islamic State of Iraq and Syria) ou Daesh, é uma organização extremista islâmica que ganhou destaque mundial no início da década de 2010.

Os antecedentes remontam à década de 2000, após a invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003. A queda do regime de Saddam Hussein deixou o Iraque em uma situação caótica, com vácuos de poder e instabilidade política.

Grupos insurgentes, incluindo a Al-Qaeda no Iraque (AQI), aproveitaram a situação para ganhar influência. A AQI surgiu com Abu Musab al-Zarqawi, um extremista jordaniano, que se uniu à Al-Qaeda liderada por Osama bin Laden.

A AQI se envolveu em ataques violentos contra as forças dos EUA e alvos xiitas no Iraque. Após a morte de Zarqawi em 2006, Abu Bakr al-Baghdadi assumiu o comando do grupo.

Em 2011, a Primavera Árabe chegou à Síria, onde protestos populares contra o governo de Bashar al-Assad rapidamente se transformaram em uma guerra civil. Neste contexto, o EI começou a operar na Síria em 2013, aproveitando a instabilidade para conquistar territórios.

Em 2014, o EI tomou grandes porções de territórios no Iraque e na Síria, declarando um califado sob a liderança de Abu Bakr al-Baghdadi.

O grupo impôs uma forma brutal de governança, cometendo atrocidades contra minorias religiosas e pessoas que não aderiam à sua interpretação radical do Islã.

Ameaça global

O Estado Islâmico atraiu milhares de combatentes estrangeiros de todo o mundo, tornando-se uma ameaça global.

A organização conduziu ataques terroristas em diferentes países e alcançou notoriedade pelas execuções em massa e uso de propaganda sofisticada para recrutar seguidores online.

A brutalidade do EI e sua ameaça global levaram à formação de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para combater o grupo. Essa coalizão lançou ataques aéreos contra posições do EI e forneceu apoio militar a forças locais no Iraque e na Síria.

Via G1

A partir de 2016, a pressão militar combinada da coalizão e de forças locais enfraqueceu significativamente o Estado Islâmico. Gradualmente, o EI perdeu o controle sobre a maioria dos territórios que havia conquistado anteriormente.

Com a perda de territórios, o Estado Islâmico mudou sua estratégia para uma tática de insurgência, realizando ataques assimétricos e atentados suicidas em diferentes regiões.

Embora enfraquecido territorialmente, o grupo ainda representa uma ameaça à segurança regional e global.

Morte do líder do Estado Islâmico muda cenário

No entanto, com a morte do líder do Estado Islâmico, muitos acreditam que o cenário se enfraquecerá. Esse pode ser o momento de uma ação incisiva para combater o grupo terrorista.

No entanto, outras nações não se pronunciaram sobre o acontecimento, e espera-se uma reação global de países opositores ao grupo. Além disso, existem poucas informações sobre o novo regente.

Assim, a mídia e as políticas internacionais acompanham o caso, e avaliam qual o melhor movimento para contornar a situação e reduzir o impacto que o grupo causa em diferentes territórios e disputas.

 

Fonte: G1

Imagens: G1, G1

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