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Estes são os motivos que mais fazem os jovens traírem dentro dos relacionamentos

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A história da traição tem relação direta com o modelo de sociedade em que estamos inseridos. O ato da monogamia praticada no ocidente e em grande parte do mundo, vai de encontro à ideia cristã de que o “homem foi feito para mulher” e vice-versa. Sendo assim, um casal quando se compromete um com o outro, não deve ceder às tentações físicas e emocionais de se envolver com outros indivíduos.

Em alguns países a poligamia é aceita e o homem pode ter mais de uma companheira por casamento. Um fato curioso, é que muitos animais também adotam a monogamia e passam a vida toda ao lado de um só companheiro, como as araras e os cisnes que são observadas sempre em duplas.

Para os seres humanos que adotam esse estilo de vida há outras implicações que ultrapassam à questão religiosa. No Brasil, a poligamia não é reconhecida por lei.

Há também questões morais envolvidas entre os indivíduos, como a não aceitação da sociedade, fazendo com que o ato da traição seja visto com reprimenda.

Outro ponto importante é que uma traição desencadeia outros pontos negativos, como a mentira e a falsidade. A bola de neve que se forma nessa rede de traições nunca para apenas na ação em si, e a consequência pode ser o afastamento da pessoa amada e a falta de confiança que o traidor desencadeia nas pessoas ao seu redor.

Mas o que leva uma pessoa a trair? A ciência se interessou pelo fato e um recente estudo publicado pelo “Journal of Sex Research” (Jornal do Sexo Investigativo) sugeriu que há dois motivos que levam às pessoas a traírem: a independência e a interdependência.

A Universidade do Tennessee resolveu colocar a pesquisa à prova. Para isso eles separaram um grupo de pessoas na faixa dos 20 anos.

O estudo revelou que esses dois motivos eram de fato concretos. Os que traíram por razões de “interdependência” alegaram que eles sentiam que em seus relacionamentos faltava comunicação e/ou intimidade, e que o sentimento da paixão havia arrefecido.

Do outro lado, o grupo que não havia traído por esse motivo, alegou que a traição envolvia um senso de independência e autonomia, que não estavam obtendo de seus relacionamentos amorosos.

Para os pesquisadores, a traição acontece com mais regularidade nessa faixa etária porque essa é a fase em que esses indivíduos estão saindo da adolescência e alcançando a maturidade, e nesse estágio eles estão tentando resolver suas vidas, daí a confusão de sentimentos.

“É possível que procurar uma infidelidade seja um caminho pelo qual os indivíduos busquem conhecer suas necessidades ainda em desenvolvimento, como a independência e a interdependência, que promovem o seu desenvolvimento pessoal,” explica Jerika Norona, a autora do estudo, segundo a revista Vice.

Assim, os jovens na faixa dos 20, estão procurando a independência para se tornarem adultos, como também estão buscando a interdependência em um relacionamento. Para isso, muitos deles podem encontrar na traição uma saída para terem “o melhor dos dois mundos”.

Além disso, os pesquisadores também notaram que dois estilos de relacionamento são mais prováveis de desenvolver traições. O primeiro é quando um dos parceiros evitam muita proximidade sentimental e acredita que o seu parceiro não é capaz de suprir todas as suas necessidades.

O outro caso acontece quando um deles se preocupa em perder a proximidade com o parceiro, ao ponto de afastá-los dizendo que precisa de espaço, o que leva o outro a procurar na traição o que lhe falta.

Analisando o contexto completo, o resultado em si propõe que os jovens, na busca para alcançarem seus objetivos, estão se esforçando para manter o equilíbrio, entre o ideal de vida que eles desejam atingir e o que eles possuem. Nesse processo, a experimentação parece ser uma saída para essa turbulência de conflitos de interesse.

No entanto, o estudo não pode ser traduzido como uma desculpa para a traição. Quando uma pessoa desenvolve um comportamento deturpado, ela pode trair aos 20 assim como aos 60.

É sabido que o amor, bem como os sentimentos da paixão, possuem “prazo de validade” e se não forem renovados constantemente, todo relacionamento por mais duradouro que seja tende a esfriar com o tempo.

Isso porque o ser humano precisa constantemente de estímulos. Encontrar motivos que o ligaram no início ao parceiro escolhido é uma alternativa para firmar conscientemente as vantagens que levaram à relação amorosa.

A traição, como se sabe, tende a ser fugaz, tanto quanto os sentimentos volúveis que nos atinge em tempos conflituosos.

O autocontrole por outro lado, é uma capacidade humana, portanto a traição, sendo um impulso momentâneo, tende a mostrar muito mais nossas fraquezas pessoais do que uma necessidade individual.

E você? O que pensa sobre a traição? Não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite para compartilhar a matéria com sua família e amigos.

Entender o que nos leva ao erro é o princípio para não cometê-los.

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