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Estudo diz que ser solteiro pode te matar mais rápido que ser obeso

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As opiniões referentes ao status de relacionamento de uma pessoa, principalmente quando está atinge uma certa idade, costumam vir à tona. Além disso, elas costumam variar bastante de uma pessoa para outra. Afinal, algumas presam por sua independência e preferem passar a maior parte do seu tempo sozinhas para fazer o que bem entendem. Mas, enquanto isso, outras sonham com o dia em que constituirão uma família desde bem cedo.

Acontece que, em certo momento, essas diferenças de opiniões acabam fazendo com que certa pressão seja colocada em cima de cada um de nós. E, muitas delas, tendem a se voltar para o fato de que você deve construir a sua própria família. Afinal, por mais que você esteja sempre rodeado de familiares e amigos, em certos momentos você acaba se sentindo sozinho. O que, para falar a verdade, pode acabar resultando em um sentimento de solidão e, consequentemente, prejudicar a sua saúde.

Esse pensamento acabou resultando em uma pesquisa, que foi publicada no New York Post, e afirmou que a ser solteiro pode matar mais rápido que a obesidade.

Os efeitos da solidão

Como você já deve ter percebido, o isolamento social é capaz de causar inúmeros efeitos negativos naqueles que passando por isso. Além disso, o isolamento de algumas pessoas ou grupos tem sido utilizado como forma de punição a mais tempo do que podemos imaginar, e nos mais diversos lugares. E, para afirmar a importância da socialização entre as pessoas, a professora de psicologia da Universidade de Brigham Young, Julianne Holt-Lunstad, chegou a afirmar que se conectar com outras pessoas é uma necessidade humana, sendo algo fundamental para o seu bem-estar e até mesmo para sua sobrevivência.

E, caso esse problema não seja solucionado logo, os especialistas acreditam que ele venha a se tornar uma epidemia mundial. Tudo isso porque as pessoas, aparentemente, estão deixando de se comunicar umas com as outras. O que, de acordo com o Dr. Dhruv Khullar, pode fazer com que elas tenham sono interrompido, respostas imunes anormais e declínio cognitivo acelerado. Enquanto isso, alguns pontos ainda mais graves podem estar relacionados a solidão. Isso porque, depois de analisarem dados do Harvard Aging Brain Study, referentes a 79 adultos, descobriu-se que, apesar destes serem cognitivamente normais, a solidão poderia ser um sinal pré-clínico do Alzheimer.

Além disso, de acordo com suas descobertas, até a mais leve das depressões representariam um risco de declínio cognitivo. E, esse comprometimento cognitivo, mesmo leve, pode acabar se transformando em demência.

Os dados do estudo

Como você podê ver nas informações anteriores, o isolamento social pode acabar resultando em diversos problemas de saúde e, consequentemente, levar o indivíduo a uma morte prematura. E, para sustentar essa afirmação, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, com 218 alunos, revelou que a solidão aumenta o risco de morte em até 50%. O que, se comparado ao da obesidade que é de 30%, acaba sendo muito maior.

E, de acordo com um relatório do Huffington Post, O Reino Unido seria o país com o maior índice de pessoas solitárias de toda a Europa. Um fato que, aparentemente, estaria causando prejuízos realmente significativos até mesmo para o governo, e para a sociedade em si. Chegando a custar cerca de US$ 26 milhões por ano. Tudo isso devido aos problemas de saúde e doenças causadas pela solidão.

É terrível imaginar que a falta de contato humano tenha causado tantos prejuízos as pessoas em todo o mundo, e continuem causando. Afinal, isso tudo poderia ser resolvido com um pouco mais de solidariedade e compreensão, certo? O que acharam do estudo? Imaginavam que tudo isso poderia ser causado pela solidão?

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