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Estudo mostra que o coronavírus não foi feito em laboratório

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Nós estamos vivendo a pandemia do coronavírus, que está deixando todas as pessoas bastante assustadas e surpresas. O COVID-19 surgiu em Wuhan, na China. E por causa de sua intensidade e capacidade de matar as pessoas, o mundo todo está passando por uma situação bastante delicada. E todos estão em estado de alerta.

A situação já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando. Elas querem conter o surto e identificar toda a rota do coronavírus. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora e evitar o contágio da doença.

No começo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinha dito que o risco global era moderado. Mas ela foi bastante criticada e disse que errou na classificação. Então, passou a classificar o problema como de risco elevado. E com o avanço do vírus, essa classificação sofreu uma mudança e a OMS declarou que o coronavírus é uma pandemia.

O contágio por esse vírus se espalhou por todo mundo muito rapidamente. E como ele surgiu “do nada”, muitas questões foram levantadas a respeito dele. Até algumas teorias da conspiração, que apontavam que o coronavírus teria sido criado em laboratório.

Evolução

Mas uma análise, feita por cientistas de universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, concluíram que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) se originou, naturalmente, através da seleção natural.

O estudo foi publicado na revista Nature Medicine e ajudou a esclarecer as especulações que o vírus tinha sido manipulado pela China. E que essa manipulação teria sido feita com o objetivo de conseguir vantagens econômicas durante uma crise global.

“Nossas análises claramente mostram que o SARS-CoV-2 não é uma construção de laboratório ou um vírus manipulado propositalmente”, disse o artigo.

Os cientistas viram nesse novo vírus duas características que não poderiam ter sido produzidas em laboratórios. Eles conseguiram isso estudando a estrutura do novo coronavírus e fazendo experimentos bioquímicos.

Uma dessas características é a estrutura central do organismo que é diferente de outros vírus. E de acordo com os cientistas, a manipulação de um vírus em laboratório teria que partir da estrutura de outro vírus com o efeito conhecido.

Vírus

Outra novidade do novo coronavírus é o seu domínio de ligação no receptor. Ele tem uma afinidade muito alta com as células receptoras humanas e também com as receptoras de gatos, furões e outras espécies. O que mostra que a transmissão do vírus é bastante eficiente.

O estudo diz que essa evolução que deu ao coronavírus a possibilidade de se conectar com mais facilidade aos seus hospedeiros foi a seleção natural. Ou seja, o processo onde uma espécie passa por várias mutações espontâneas e que vai sobreviver aquelas que forem as melhores versões e que se adaptarem melhor ao ambiente.

Nessa versão nova e mais bem sucedida, o coronavírus consegue se conectar facilmente ao corpo do seu hospedeiro. A origem desse vírus ainda não foi encontrada pelos cientistas. Mas eles trabalham com duas possibilidades Ou ele pode ter se desenvolvido a partir de hospedeiros humanos. Ou então em outras espécies como o morcego e o pangolim.

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