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Estudos mostram quem realmente construiu o misterioso Stonehenge

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Nossa história é cheia de construções que achamos lindas, mas que não sabemos ao certo como foram feitas ou por quem. E um lugar tão misterioso quanto as pirâmides do Egito é o monumento de Stonehenge. Ela é uma das construções megalíticas mais impressionantes do mundo.

Stonehenge é uma formação rochosa de pedras enormes, que pesam cada uma cerca de cinquenta toneladas, colocadas em uma forma circular. Ela fica a 130 quilômetros a oeste de Londres, na planície de Salisburg.

O círculo foi construído de forma que se alinhasse com o nascer do sol no solstício de verão. Esse é o amanhecer do dia mais longo do ano. No dia 21 de junho, o sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal da formação.

O propósito dessa construção pode ser difícil de se afirmar, mas gera inúmeras suposições. Mas quem construiu esse monumento foi descoberto pela ciência. E essas pessoas da antiga Bretanha neolítica podem não ser as pessoas que você pensa que elas são.

Aproximadamente 6 mil anos atrás, vários agricultores do mar Egeu, onde hoje é a Turquia, viajaram pela Europa continental. Eles ficaram pelo Mediterrâneo um tempo e depois foram para a Grã-Bretanha. E lá provocaram a agricultura na região. E apenas depois de alguns séculos, eles substituíram a população nativa.

Então é que vemos que as pessoas que atualmente seriam chamadas de imigrantes turcos foram as que trouxeram a revolução agrícola para a Grã-Bretanha e que, em algum ponto, construíram Stonehenge.

Estudo

Um novo estudo publicado na revista Nature: Ecology & Evolution, o DNA de dezenas de pessoas que moravam na Grã-Bretanha entre 8500 a.C e 2500 a.C. foram analisados. Essas pessoas eram caçadores-coletores mesolíticos datados de 11.600 a 6000 anos atrás, e 47 agricultores neolíticos.

Um dos esqueletos analisados é identificado como Cheddar Man. Ele é o mais antigo esqueleto humano quase completo que foi encontrado na Grã-Bretanha. E com a análise foi visto que a população de caçadores-coletores foi substituída por fazendeiros ancestrais. E a composição genética se parece com a população atual da Espanha e de Portugal.

E não foi só impressão genética que eles deixaram. Eles também trouxeram para a Grã-Bretanha a arte revolucionária da agricultura e outras práticas culturais importantes. E a agricultura é datada pela primeira vez há cerca de 6 mil anos atrás. Antes deles chegarem na Grã-Bretanha, as pessoas caçavam e pescavam para se alimentar.

População

“A transição para a agricultura marca uma das inovações tecnológicas mais importantes na evolução humana. Por mais de 100 anos, os arqueólogos debateram se ela foi trazida para a Grã-Bretanha pelos agricultores continentais imigrantes, ou se foi adotada por caçadores-coletores locais”, explicou no estudo o autor, Mark Thomas, professor de Genética, Evolução e Meio Ambiente na University College London.

“Nosso estudo apoia fortemente a visão de que os agricultores imigrantes introduziram a agricultura na Grã-Bretanha e substituíram em grande parte as populações indígenas de caçadores-coletores”, continuou.

E como a maioria dos caçadores-coletores europeus, os britânicos tinham uma pele escura e olhos azuis. E quando os fazendeiros do mar Egeu chegaram, os genes foram eliminados. Isso sugere que a população nativa era pequena e se misturou rapidamente com os recém chegados.

E se nós pudéssemos respirar debaixo da água?

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