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Evento de Tunguska, o dia em que apocalipse quase aconteceu

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Em 1908, uma explosão mil vezes maior do que a da bomba atômica lançada sobre Hiroshima irrompeu no remoto deserto siberiano. Ela destruiu a gélida paisagem e achatou 80 milhões de árvores na área. O que exatamente causou essa explosão devastadora, conhecida como Evento de Tunguska? Por volta das 7h17 (hora local), os poucos habitantes da remota região siberiana de Krasnoyarsk Krai acordaram e viram uma coluna de luz azul. Era quase tão brilhante quanto o Sol e se movia pelos ares. Após a cena majestosa, as pessoas da região ouviram um estrondo devastador. Ondas de choque viajaram pela área, quebrando janelas e derrubando as pessoas que encontravam pelo caminho.

“Na estrada, o céu se dividiu em dois e o fogo apareceu alto e largo sobre a floresta. A divisão no céu cresceu e todo o lado norte estava coberto de fogo, descreveu SB Semenov, um camponês que vivia na área. “Naquele momento, fiquei tão quente que não pude suportar. Era como se minha camisa estivesse em chamas. Do lado norte, onde o fogo estava, veio um forte calor. Eu queria arrancar minha camisa e derrubá-la, mas então o céu se fechou e um baque forte soou. Assim, acabei sendo jogado em alguns metros”.

Hipóteses

Desde o início do Evento de Tunguska, os pesquisadores concluíram rapidamente que a explosão fora causada por um enorme meteoro ao colidir com a Terra. Em 1921, mais de uma década após o evento, os cientistas soviéticos partiram pela primeira vez para investigar a explosão. Eles queriam encontrar o meteoro para averiguarem o ferro e outros depósitos minerais. No entanto, eles não conseguiram encontrar nenhuma cratera no epicentro da explosão, perto do rio Stony Tunguska. Em vez disso, encontraram um anel de árvores queimadas com os galhos arrancados.

Ao redor dessas árvores, havia uma área no formato de borboleta. Ela havia sido chamuscada e derrubada pela explosão. Sem nenhuma prova evidente, outras teorias sobre o Evento de Tunguska começaram a surgir. O astrônomo britânico FJW Whipple sugeriu que o escopo de Tunguska era, na verdade, um pequeno cometa.

Ao contrário dos meteoroides, que são objetos celestes feitos de minerais e rochas, os cometas são estruturas compostas de gelo e poeira. Whipple acreditava que isso poderia explicar o fato de que nenhuma parte do meteoro foi recuperada. Até porque um cometa poderia ter causado a explosão ao entrar na atmosfera, mas aparentemente queimou completamente devido ao calor da entrada.

Mistério científico circunda o Evento de Tunguska

Essa teoria também poderia explicar os céus brilhantes observados em toda a Europa nos dias que se seguiram à explosão. Eles poderiam ter sido causados ​​pela trilha de gelo e poeira do cometa que caiu na atmosfera. Porém, outros rebateram que um cometa não chegaria tão longe na atmosfera da Terra para criar a explosão. Isso levou à teoria de que o escopo de Tunguska era um cometa extinto, com um manto de pedra que permitia adentrar a atmosfera.

Outras teorias sobre o Evento de Tunguska também existem, incluindo uma do astrofísico Wolfgang Kundt. Ele propôs a hipótese de que a explosão fora causada por uma explosão de 10 milhões de toneladas de gás natural. Até hoje, uma cratera nunca foi encontrada, deixando esta enorme explosão como um mistério científico. Quando conseguiremos desvendá-lo?

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