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Existe alguma coisa quente na Antártica e cientistas não sabem o que é

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Você provavelmente já ouviu falar da Antártida, né? Esse é o segundo menor continente do planeta, com sua superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. Esse continente é quase completamente coberto por geleiras imensas. Conhecido como o continente mais frio e seco do mundo. Já chegaram a registrar temperatura de -89°C por lá e sua temperatura no verão pode chegar a 10°C. No entanto, há algo quente escondido na Antártida Oriental, mas nem mesmo os cientistas sabem ao certo do que se trata, apesar de terem um bom palpite a respeito.

A Antártida Oriental é um craton, ou seja, um enorme pedaço de terra da crosta terrestre. É grosso e sólido. Não é suposto que deixe o calor contido sair de dentro da terra. Esse craton da Antártida significa que não deveria ter muita água no formato líquido no fundo de sua camada de gelo. Segundo os pesquisadores, por meio de um artigo publicado em 14 de novembro da revista Scientific Reports, há uma quantidade anormal de água derretida debaixo do continente. Afirmam que esse derretimento não está relacionado à mudança climática, o que provoca intenso derretimento em algumas partes do continente.

Esse seria um local velho, separado e quente no gelo. Seria isolado e mantido longe da atmosfera. Estudiosos conseguiram detectá-lo numa pesquisa, onde utilizaram um radar especializado em penetração de gelo. No entanto, ainda não está claro o que vem causando esse calor lá embaixo. O craton deve proteger o gelo do calor interno da Terra. Uma equipe de pesquisadores acredita que possa ser energia hidrotérmica. Uma falha na crosta pode estar cheia de água movimentando para cima e para baixo entre as profundidades quentes da Terra. Isso fornece um canal para o calor escapar e desencadeia um derretimento.

Essa fonte misteriosa de calor é naturalmente interessante. No entanto, os pesquisadores escreveram que isso é especialmente importante porque pode influenciar os dados usados para entender o passado profundo do planeta. “Esta é uma área de interesse particular”, disseram os estudiosos a um jornal. “Como sugerem estudos, pode conter alguns dos mais antigos gelos do planeta por aqui, preservando registros de importantes transições climáticas”.

Os pesquisadores pegam amostras do gelo antigo e usam para entender como a atmosfera do mundo mudou com o tempo. Cada camada do gelo funciona como um tipo de registro do ar do nosso planeta a partir do período em que o mesmo se formou. É preciso entender as circunstâncias sob as quais esse gelo permaneceu durante muitos milênios. Assim, isso pode ajudar os pesquisadores a melhorar a sua compreensão a partir dos dados.

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