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Existe um “Stonehenge Espanhol” de 5000 anos

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Após 50 anos submerso no fundo de um reservatório, um monumento de 5 mil anos reapareceu na Espanha. O monumento megalítico apresentou 144 blocos de granito com mais de 1,80 m de altura. A descoberta foi apelidada de Stonehenge Espanhol. Isso devido a forte semelhança com a estrutura localizada em Wiltshire, Inglaterra.

Apesar de muito se parecer com o patrimônio mundial da UNESCO, a versão ibérica é composto por rochas menores. Tais rochas estão dispostas em círculos. No entanto, assim como em Stonehenge, ninguém sabem que as colocou lá e por quê.

O local foi submerso em 1963, quando a construção de uma represa criou um reservatório na área. No entanto, devido ao clima quente e a estiagem que a Espanha tem enfrentado há um ano, o monumento ressurgiu literalmente das profundezas.

“Nós crescemos ouvindo sobre a lenda do tesouro escondido debaixo do lago e agora finalmente conseguimos vê-lo”, disse um oficial local chamado Angel Castaño. “Certamente pode ter havido tesouros enterrados sob as pedras uma vez. Mas para nós agora, os tesouros são as próprias pedras.”

Angel está liderando agora um movimento que deseja preservar o local antes da chegada das chuvas. O que muito provavelmente submergirá o monumento novamente. Pesquisadores acreditam que o local tenha sido construído no segundo e terceiro milênio a.C. Especula-se que, na verdade, ele tenha sido usado como um templo solar nas margens do rio Tejo.

O monumento foi visto pela última vez há seis décadas pelos moradores locais. Muitas lendas locais contam histórias sobre o lugar. “O local teria sido criado ao longo de milhares de anos, usando granito transportado a quilômetros de distância”, explicou Angel.

Stonehenge Espanhol

“Como em Stonehenge, eles formaram um templo solar e um cemitério. Eles pareciam ter um propósito religioso, mas também econômico, estando em um dos poucos pontos do rio onde era possível atravessar. Então pode ter sido uma espécie de centro de negociação”.

O oficial junto de um grupo de moradores locais desejam mover as pedras para um local em terra firme. Para isso, eles organizaram uma campanha na tentativa de viabilizar a ação. Tudo para evitar que com a chegada das chuvas as rochas desapareçam novamente.

“Não tivemos chuva neste verão, então a seca, mas também uma política de extração de água para enviar para Portugal, ajudou na baixa do lençol freático e revelou as pedras”, disse Angel. “Mas tudo isso pode mudar muito rapidamente. Se perdermos essa chance, pode levar anos até que elas apareçam novamente.”

Angel ainda explicou as consequências do monumento continuar submerso devido a natureza das rochas. “E as pedras, que são de granito e, portanto, porosas, já estão mostrando sinais de erosão e fissuras, por isso, se não agirmos agora, pode ser tarde demais”.

O lugar pode ter sido descoberto pela primeira vez pelos antigos romanos. Entretanto, somente após a visita do padre e arqueólogo alemão Hugo Obermaier, em 1920, é que o local foi redescoberto. Ele teria realizado escavações e levado tesouros de lá para a Alemanha. As rochas, no entanto, permaneceram no local, até serem submergidas em 1963.

“Não é difícil movê-las, temos máquinas agora para fazer isso”, disse Angel. Vamos apenas esperar que haja vontade política para salvá-las enquanto pudermos.”

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