Curiosidades

Existem duas formas de medir o dia na Terra, e usamos a mais longa

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Todos nós aprendemos desde cedo na escola que a Terra gira. Basicamente, nosso planeta realiza dois movimentos. Em volta de si mesmo e ao redor do sol. Também conhecidos como rotação e translação. A duração desses movimentos influencia diretamente em nossas vidas. Isso porque esses movimentos estão ligados diretamente à duração dos nossos dias e anos.

O tempo que a Terra leva para dar a volta em seu próprio eixo define as horas do nosso dia, que são 24 horas. O tempo que leva para dar a volta completa no sol define a duração de um ano. Ou seja, 365 dias, seis horas, nove minutos e 13 segundos. Bom, mas isso é o que todos nós sabemos a respeito do assunto.

Quando aprendemos isso na escola tomamos  como verdade e nem nos questionamos se realmente é, ou existe outra forma de medi-los. Mas ao que parece, para o nosso planeta completar uma rotação de 360 gruas não são exatamente 24 horas. O tempo real é de precisamente 23 horas e 56 minutos.

E como a Terra está se movendo constantemente ao longo da sua órbita ao redor do sol, um ponto diferente do nosso planeta está voltado para o sol diretamente no fim dessa rotação de 360 graus.

Para que o sol fique exatamente na mesma posição no céu, nosso planeta tem que girar um grau a mais. É assim que as pessoas decidiram medir os dias e não pela rotação exata da Terra. Mas sim pela posição do sol no céu.

Olhando tecnicamente são dois tipos diferentes de dia. Um medido pelo fim de uma rotação de 360 graus que é chamado de dia sideral. E o outro baseado na posição do sol que é um dia solar. Ele tem quatro minutos a mais que o anterior, indo além das 24 horas que estamos acostumados.

“É apenas porque nos movemos ao redor do Sol em uma órbita que o dia solar leva 24 horas. Se não orbitássemos o Sol, os dois dias seriam iguais”, disse James O’Donoghue, cientista planetário da agência espacial japonesa (JAXA).

Dias

Se mesmo com essa explicação ainda ficou difícil de imaginar com esses dias seriam O’Donoghue fez uma animação para mostrar como isso funciona.

Como nós nos baseamos nos dias solares no nosso calendário, contamos 365 dias no ano. Mas na verdade a Terra completa uma rotação por completo, ou seja, um dia sideral, 366 vezes por ano.

O cientista planetário descreveu essa diferença entre os dois tipos de dia como uma questão de escolher qual objeto de fundo se usará como base de comparação para a rotação da Terra.

O dia solar é uma rotação completa com relação à posição do sol. E uma rotação completa em relação a todas as outras estrelas é um dia sideral. Se nós usássemos o dia sideral “o sol nasceria cerca de quatro minutos mais cedo todos os dias. Depois de seis meses fazendo isso, o sol nasceria 12 horas antes”, explicou O’Donoghue.

“Decidimos amarrar nosso ritmo diário ao sol, não às estrelas. Na verdade, as estrelas nascem cerca de quatro minutos mais cedo todos os dias por causa de nossa escolha”, concluiu.

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