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Faculdades estão enviando cérebros para alunos dissecarem em casa

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Desde o surgimento do novo coronavírus, pudemos acompanhar o rápido aumento das contaminações. Todos nós sabemos que vivemos uma pandemia da doença que surgiu em Wuhan, na China. E  por conta da sua alta mortalidade, autoridades do mundo inteiro estão em estado de alerta. Países inteiros adotaram o distanciamento social, assim como foi indicado pela Organização Mundial da Saúde. Esse é, até o momento, o melhor método para frear o avanço da doença.

Por isso uma grande porcentagem de pessoas, ao redor do mundo, está vivendo isolada para que a disseminação do coronavírus possa ser reduzida. No entanto, essa tarefa é mais difícil do que parece, já que estamos tão acostumados com a interação social.

E desde que foi declarada a pandemia, vários estabelecimentos comerciais e eventos de grande público estão sendo fechados, cancelados ou adiados temporariamente. Além e claro de escolas e faculdades terem tido que repensar como continuar ensinando seus alunos à distância.

Para aqueles universitários que estudam ciências, os trabalhos feitos em laboratório são uma parte vital para aprender habilidade de pesquisa e entender melhor os conceitos que são falados nas aulas teóricas.

Envios

Claro que para as faculdades que estão fazendo suas atividades remotamente isso é um desafio. Por isso, alguns cursos de bilogia estão enviando cérebros, olhos e até mesmo fetos de porcos inteiros para a casa de seus alunos para que eles possam dissecá-los em casa.

Na Lafayette College, por exemplo, os estudantes de neurociência que estão matriculados em um curso de fisiologia receberam pacotes que tinha cérebros de ovelha preservados. O animal é escolhido por conta da sua grande semelhança com os cérebros humanos.

Depois que todos os alunos já estavam com o cérebro em casa, o neurocientista e psicólogo, Luis Schettino, orientou seus alunos através de uma videochamada enquanto eles dissecavam os cérebros.

“Para ser honesto, não há nada que substitua os alunos dentro do laboratório, onde podemos nos comunicar mais diretamente e posso ter certeza de que estou mostrando a eles a localização das estruturas cerebrais pessoalmente, em vez de por meio de vídeo. O que quero dizer é que esta é, obviamente, a segunda melhor solução”, disse o professor.

O professor ainda enfatizou que o departamento de neurociência está se esforçando ao máximo para garantir que os alunos possam fazer seu trabalho de laboratório com segurança.

Por exemplo, tudo na embalagem é atóxico. E Schettino também instrui seus alunos a respeito das medidas de segurança adequadas, como por exemplo, o uso de equipamentos de proteção e o manuseio adequado de ferramentas.

E o Lafayette College não é a única universidade que está enviando pedaços de animais para seus alunos. A Stanford Medical School também enviou pelo correio cérebros de ovelhas e corações de porco para seus alunos do programa de estágio clínico de verão. E os alunos ficam realmente surpresos ao receber esses pacotes inusitados.

Partes de animais

Juilie Taraborrelli é uma estudante de fisiologia e ciências médicas do segundo ano na Universidade do Arizona. Quando ela recebeu o pacote achou que seria um bisturi, uma tesoura e outras ferramentas de dissecção normais. Mas quando abriu o pacote tinha u feto de porco , olho de vaca e o cérebro de ovelha. A jovem até fez um vídeo abrindo essa caixa e compartilhou em sua conta do TikTok. E claro que se tornou viral.

“Não sabíamos realmente o que estaria na caixa. Eu simplesmente não esperava nada assim. Eu nunca teria esperado que eles nos enviassem, pelo correio, partes reais de animais”, relatou a estudante.

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