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Filha de Steve Jobs revela lado obscuro do magnata

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Em um livro lançado recentemente, chamado Small Fry, ainda sem tradução em português, Lisa Brennan-Jobs conta sua história aos 40 anos. Ela é filha do magnata do vale do silício, Steve Jobs, e da artista Chrisann Brennan. No livro, ela relata como era sua relação com seu pai. Segundo ela, por anos, ele se negou a participar de sua vida e quando isso aconteceu, foi algo conturbado e instável.

Jobs negou a paternidade de Brenna-Jobs, mesmo após exames de DNA comprovando o laço consanguíneo. Inclusive, o fundador da Apple só teria começado a ajudá-la, financeiramente, depois que a justiça estadunidense ordenou que assim fosse feito.

Mesquinho e Amável

É esta a imagem que Lisa Brennan-Jobs, que lançou seu livro recentemente, tem de seu pai. Ela conta que para escrevê-lo precisou entrevistar pessoas ligadas a seu pai, como ex-namoradas, familiares e até mesmo ex-namorados de sua mãe. No livro, a relação conturbada que mantinha com Jobs é esmiuçada.

Algumas passagens obscuras na relação entre os dois acabaram se revelando uma verdadeira surpresa para os fãs do bilionário que faleceu em 5 de outubro de 2011, vítima de um câncer no pâncreas. Em um momento no livro, Lisa conta como seu pai lhe prometeu uma casa para morar com sua mãe, para depois, quando finalmente o imóvel foi adquirido, se mudar para tal casa com sua segunda esposa, Lauren Powell Jobs.

Brennan-Jobs ainda descreve momentos em que seu pai a obrigou a presenciar momentos íntimos com sua esposa, como brigas, xingamentos e desafetos. No entanto, nem tudo em sua relação com Jobs eram problemas. Lisa também relata momentos felizes, como quando Steve foi até o Japão, durante a visita de Brennan-Jobs ao país com sua escola, somente para passar um tempo com a filha.

Como ela relata no livro, neste dia, Jobs teria falado sobre Deus e consciência com a menina. Em muitas biografias de Jobs, a relação conturbada com Lisa é evidenciada, incluindo a falta de carinho e até mesmo o momento em que, mesmo depois de um teste de DNA atestando a paternidade, Jobs ainda se negava a assumi-la.

Lisa, Jobs e a família

Lisa começou a escrever o livro em 2011, logo após a morte de Jobs. Segundo ela, suas intenções eram muito simples, apenas compreender porque Jobs a teria negligenciado tanto, enquanto mantinha um relacionamento muito mais próximo de seus outros filhos do segundo casamento. Em uma entrevista ao New York Times, Lisa afirma que seu livro não tem a intenção de demonizar seu pai.

“Será que eu fracassei em representar o carinho e o prazer? O carinho de meu pai e o imenso prazer de estar com ele, quando ele estava em boa forma?”, disse ela ao periódico. A viúva de Jobs, Lauren, que teve acesso às primeiras cópias do livro, assim como outros familiares, afirmou numa entrevista que a história contada por Lisa é muito diferente de suas memórias com Jobs. “O retrato que ela fez de Steve não é do marido e pai que conhecemos”.

Lisa diz agora entender muitas das coisas que seu pai fez, que antes ela julgava e não compreendia. Ela diz entender que seu pai queria ensiná-la que o dinheiro pode corromper. “Ele não fez a coisa do jeito certo. Não aplicou o sistema igualitariamente. Mas me sinto grata mesmo assim”, disse a estadunidense.

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