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Filho de Sam, o serial killer que aterrorizou Nova York nos anos 1970

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O nome de David R. Berkowitz, mais conhecido como Filho de Sam, está de volta aos holofotes. Isso devido à segunda temporada da série Mindhunter, que irá abordar os crimes realizados pelo serial killer. De acordo com o New York Times, o criminoso esteve envolvido em diversos crimes entre 1976 e 1977, antes de ser preso e se declarar culpado pela morte de 6 pessoas e deixar outras sete feridas.

Nascido em 1 de junho de 1953, no bairro novaiorquino Brooklyn, nos Estados Unidos, os crimes cometidos por Berkowitz mergulharam a cidade em completo pânico e desencadearam uma das maiores ações policiais da história da cidade norte americana.

Desde a sua infância, o estadunidense apresentava um comportamento diferente das outras crianças. Muitas vezes, sendo bastante violento. Supostamente, tal comportamento teve início após a morte de sua mãe adotiva, em 1967. Mas os problemas se intensificaram depois que seu pai adotivo se casou novamente, em 1971, e se mudou para Flórida, deixando-o para trás.

Em 1971, Berkowitz ingressou no exército norte americano, e lá, aprendeu a se tornar um atirador de elite. No entanto, ele acabou deixando a instituição em 1974. De acordo com um diário que o serial killer mantinha, ele teria provocado aproximadamente 1.500 incêndios, em Nova York ao longo dos anos 1970.

Para muitos de seus crimes, ele alegava que esta sendo influenciado por demônios. Em dezembro de 1975, ele tentou matar uma mulher utilizando uma faca. Porém, ela acabou sobrevivendo aos ferimentos feitos pelo objeto cortante. Entretanto, uma outra mulher não teve a mesma sorte e, em julho de 1976, ele fez uma vítima.

No ano seguinte, ele atacou diversos casais e causou ferimentos a outras cinco pessoas. Enquanto cometia tais barbaridades, Berkowitz, muito provavelmente em busca de fama, enviava cartas aos jornais de Nova York, contando sobre seus atos. Em todos, ele assinava como “Filho de Sam”. Sendo esta uma referência ao demônio que, de acordo com ele, vivia dentro de um cão labrador de seu vizinho, Sam Carr.

Crimes e prisão

Em 10 de agosto de 1977, onze dias após seu ultimo assassinato, Berkowitz foi finalmente preso. Para que isso pudesse acontecer, um minucioso trabalho de investigação foi realizado pela polícia de Nova York. Trabalho este que envolveu a triagem de um grande e confuso número de denúncias e suspeitos.

No entanto, Berkowitz foi identificado como o suspeito mais provável, pelos crimes que estavam assombrando a cidade. Uma teoria, que foi confirmada quando seu carro recebeu uma multa de estacionamento, perto do local de um dos tiroteios acabou levando a polícia até o criminoso.

Berkowitz acabou confessando seus atos e, em 8 de maio de 1978, se declarou culpado. Em junho daquele ano, ele foi condenado a 365 anos de prisão. O filme O Verão de Sam (1999) conta um pouco de todo o furor em torno do caso. Em seus crimes o Filho de Sam costumava utilizar um revólver Bulldog de 44 calibres, fabricado pela Charter Arms Company e que foi introduzido no mercado em 1973.

Em 2002, Berkowitz teve a oportunidade de pedir liberdade condicional. Porém, ele não o fez. De acordo com a Newsweek, ele afirmou ter se encontrado com Deus na prisão e se converteu ao protestantismo.

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