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Físico pontua que já há provas de que podem existir universos paralelos

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Nos anos 1960, o físico Richard Feynman escreveu: “Acho que posso dizer com segurança que ninguém entende a mecânica quântica”. Contudo, hoje, a situação não mudou. Mesmo usando a mecânica quântica, ainda estamos navegando em águas misteriosas. No entanto, com o que sabemos, um físico pontuou que já há provas de que podem existir universos paralelos.

Em seu livro, Something Deeply Hidden (Algo Profundamente Escondido), Sean Carroll pensa que finalmente chegou a hora de investigar o verdadeiro significado da mecânica quântica.

Uma nova forma de entendermos a realidade

Em sua visão, Carroll se opõe à abordagem convencional da mecânica quântica, conhecida como “Interpretação de Copenhaga”. Ao invés disso, ele prefere a “Interpretação dos Muitos Mundos”, proposta pelo físico Hugo Everett. Dessa forma, ele descreve o universo como um conjunto de variáveis de números, conhecido como função de onde, que evolui de acordo com uma única equação. De acordo com a “Interpretação dos Muitos Mundos”, o universo de divide continuamente em novos ramos. Assim, existem infinitas versões de nós mesmos. Carroll acha que, até agora, essa é a explicação mais simples e possível para a mecânica quântica.

Em suas palavras, Carroll escreve o mistérios da mecânica quântica. “A mecânica quântica diz que um elétron pode estar em uma superposição de todos os locais possíveis. Assim, não existe a posição de um elétron. Mas quando você observa o elétron, você o vê em um único local. E esse é o mistério fundamental da mecânica quântica. Pare para imaginar, sua descrição quando ninguém está olhando é diferente do que você vê”, afirma o pesquisador.

Em seguida, ele afirma porque segue a Interpretação dos Muitos Mundos. “Você também é feito de partículas mecânicas quânticas. Então, o que acontece quando você, o observado, procura o elétron? O elétron começa uma superposição de muitos locais possíveis. Quando você olha, você evolui para um sistema combinado de você e o elétron em uma superposição. Essa superposição consiste no elétron estar aqui e você vê-lo aqui. Assim, o elétron pode estar ali e você o vê aqui, e assim por diante”. Dessa forma, essa foi a brilhante descoberta de Hugh Heverett, de dizer que as diferentes partes da superposição realmente existem. Por isso, eles estão em mundos separados e sem interação.

Onde estão todos esses mundos?

Segundo Carroll, esses mundos não existem em um lugar. Isso acontece porque certas coisas não têm localizações. Por exemplo, podemos nos perguntar, onde está o nosso universo? Assim, o nosso universo não é o tipo de coisa que tem uma localização. Dessa forma, podem existir universos paralelos simultaneamente, bem como o nosso universo. Mas, por isso, até hoje, não encontramos esses mundos.

Por fim, Carroll afirma que a realidade pode ser muito mais complicada do que imaginamos. Em poucas palavras, “a realidade é um vetor no espaço. Esta é a maneira técnica de dizer que a realidade é descrita por uma única função de onda mecânica quântica”. Em seguida, Carroll continua sobre sua definição de realidade. “Levei um tempo para descobrir que a realidade, conforme descrita pela mecânica quântica, era muito mais estranha que o Big Bang e os buracos negros ou coisa do tipo”, completou Carroll.

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