História

Foi descoberto que os vikings não eram loiros

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No futuro, os livros de história terão de ser atualizados. Isso porque, foi descoberto que os vikings não eram loiros, ao contrário do que imaginávamos. Assim, a grande maioria desses guerreiros nórdicos tinha cabelo escuro e, outra parte, realmente tinha cabelos loiros.

Essas são informações tiradas de um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Dessa forma, aos pesquisadores envolvidos no estudo lançaram uma nova luz sobre a história da Era Viking, que se deu entre os anos de 793 e 1066. Com isso, tivemos novas informações sobre como os vikings realmente eram e de onde eles vieram.

Afinal, como eram os vikings então?

Esse estudo foi liderado pelo geneticista evolucionário dinamarquês Eske Willerslev, que também é afiliado à Universidade de Cambridge, Reino Unido. Desse modo, o estudo se utilizou de amostras de ossos de 442 esqueletos que datam da Era Viking em 12 países diferentes. Com isso, o DNA foi extraído e mapeado dentro do estudo.

Com o código genético examinado, os pesquisadores publicaram suas descobertas em um estudo publicado na revista Nature. Dito isso, foi concluído que os Vikings tinham muitos genes em comun com os europeus do Sul, os europeus do Leste e, até mesmo, com povos asiáticos. Assim, ao contrário do estereótipo de guerreiros nórdicos loiros, que aprendemos com os filmes e com a cultura pop, a maioria dos vikings possuía cabelo escuro. “Os vikings não eram escandinavos geneticamente puros. Do final da Idade do Ferro até a Era Viking, há um grande influxo de DNA do sul da Europa e da Ásia. Isto também significa que provavelmente apenas alguns deles tinham cabelo loiro”, afirma Willerslev.

Por outro lado, enquanto o DNA dos vikings sofreu mudanças ao longo dos anos, o de camponeses permaneceu inalterado. Por isso, isso explicaria como os vikings são imaginados na cultura pop. “Com este estudo, estabelecemos que a Era Viking era muito especial. Os vikings viajaram muito mais longe, tiveram muitos genes do sul da Europa e provavelmente um intercâmbio cultural muito maior com o mundo exterior do que as comunidades camponesas contemporâneas”, afirma Willerslev.

Os vikings não eram um grupo étnico escandinavo

Ainda segundo Willerslev, os vikings não eram “um grupo étnico escandinavo”. Dessa forma, eles eram “uma cultura para a qual você pode se converter”, bem como o islã e o cristianismo funcionam hoje em dia. De fato, isso muda muita coisa e até, como futuras produções cinematográficas representarão essa cultura. “Ser um viking era uma cultura abraçada por diferentes pessoas. Não importa de onde você tenha vindo”, afirma Willerslev. Como uma forma de reforçar isso, podemos citar um dos esqueletos, que não tinha nenhum gene escandinavo. “Ele provavelmente apenas se identificava como um viking”, completa o pesquisador.

De acordo com Kasper Andersen, historiador do Museu de Moesgård, da Dinamarca, e especialista na cultura viking, essas novas descobertas se encaixam em informações obtidas anteriormente. Desse modo, há citações que afirmam que inúmeras pessoas de outras partes da Europa participaram das invasões vikings, o que incluía anglo-saxões e francos. De toda maneira, ainda não podemos “dizer nada certo sobre a cor do cabelo dos vikings”, afirma Willerslev.

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