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Força G: o que é e quais os efeitos no corpo humano?

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Sempre existe alguém que está disposto a desafiar os limites da velocidade, e foi assim que descobrimos a Força G. Ela gerou diversos estudos e, agora, analisa-se qual o efeito sobre o corpo humano.

Considerando que a aceleração está estreitamente ligada aos efeitos da força gravitacional, é fundamental adquirir conhecimento sobre esses aspectos antes de começar a acelerar.

Isso não apenas para preservar a saúde, mas também para compreender os limites da velocidade e quando devemos parar.

O que é Força G?

A força gravitacional, comumente conhecida como força G, representa a aceleração relativa à gravidade da Terra, ou seja, a aceleração que atua sobre nós.

Precisamente, 1 g equivale à pressão exercida sobre o corpo humano pela constante gravitacional de 9,80665 metros por segundo ao quadrado.

Essa é a aceleração naturalmente experimentada por nós aqui na Terra. Entretanto, para alcançar níveis diferentes de força G, é necessário que uma força mecânica adicional esteja presente.

Inicialmente, o cálculo da força G não é complexo, mas sim bastante simples, baseando-se essencialmente na multiplicação.

Se 1 g corresponde a 9,80665 metros por segundo ao quadrado, então 2 g será esse valor multiplicado por dois, e assim por diante.

Via Segredos do Mundo

Quais são os efeitos que a força G pode provocar no corpo humano?

Em primeiro lugar, é fundamental compreender que a força G pode ser categorizada como positiva ou negativa.

Resumidamente, os Gs positivos pressionam o corpo contra o assento, enquanto os Gs negativos o empurram contra o cinto de segurança.

Em alguns cenários, como voos de aeronaves, a força G passa a atuar em três dimensões: x, y e z. No entanto, em carros, ela funciona apenas em duas dimensões.

Ainda assim, para evitar desmaios por falta de oxigênio, é necessário manter a aceleração a 1 g, já que essa é a única força que mantém a pressão suportável pelo corpo humano, que é de 22 mmHg.

No entanto, isso não impede que as pessoas sobrevivam em níveis de força mais elevados, embora possam experimentar os efeitos do G-LOC.

Além disso, alcançar 2 g não é uma tarefa difícil e normalmente não resulta em efeitos colaterais significativos.

Níveis de Força G

3 g: aumentando o grau

Inicialmente, esse é o patamar em que começam a surgir os efeitos secundários do G-LOC (Perda de Consciência devido à Força Gravitacional). Apesar de não serem extremamente intensos, a pessoa começa a sentir certo desconforto.

Os indivíduos que frequentemente enfrentam essa magnitude de força são os motoristas de ônibus espaciais durante os momentos de lançamento e reentrada.

Via Segredos do Mundo

De 4 g a 6 g

Embora possa parecer inicialmente desafiador atingir esses níveis de aceleração, na realidade, é mais acessível do que se imagina. Montanhas-russas, dragsters e carros de Fórmula 1 conseguem facilmente alcançar esses patamares.

É importante notar que, nesse ponto, os efeitos do G-LOC tornam-se consideravelmente mais intensos. As pessoas podem experienciar perda temporária da percepção das cores, bem como da consciência e da visão periférica temporariamente.

9 g

Esse é o nível que pilotos de caça atingem ao realizar manobras aéreas. Mesmo com seu treinamento excepcional para lidar com os efeitos do G-LOC, ainda é uma tarefa árdua alcançar essa marca.

18 g

Por fim, embora os cientistas acreditem que este seja o limite da resistência do corpo humano, há relatos de indivíduos que suportaram forças de até 70 g.

Dois exemplos notáveis são os pilotos Ralf Schumacher e Robert Kubica. No entanto, é importante destacar que eles foram expostos a essas forças por milésimos de segundo, pois uma exposição prolongada poderia resultar na compressão de órgãos e até mesmo na morte.

Por isso, procure se manter dentro dos limites do corpo, e acelere apenas sob supervisão profissional.

 

Fonte: Segredos do Mundo

Imagens: Segredos do Mundo, Segredos do Mundo

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