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Fósseis recém descobertos provam que as cobras tinham pernas

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Existem diversos tipos de animais capazes de nos causar medo extremo e muito pânico. Cobras, aranhas, escorpiões, morcegos, tigres e leões estão entre os principais. Alguns deles podem ser facilmente domados por seres humanos, levando em consideração o tamanho, embora não deixem de ser mortais, se estivermos desatentos. Outros não podem ser controlados e sequer podemos correr deles, pois são extremamente rápidos. Um exemplo disso? O leão, que acabamos de citar. Assustadoramente rápidos, se você estiver na mira de um, em um local aberto, suas chances de sair com vida são basicamente nulas. Por sorte, não encontramos leões por aí, né?

Isso é diferente das cobras. Sendo, para muitas pessoas, a coisa mais medonha que existe, as cobras podem ser encontradas em quaisquer lugares, até mesmo nos mais improváveis. As cobras são ainda muito cuidadosas na hora de atacar sua presa, além de serem bastante rápidas. O que nos conforta é saber que ainda podemos fugir, até porque tudo poderia ser pior se elas tivessem pernas, por exemplo. Acredite, esse pesadelo provavelmente já foi uma realidade e estudos recentes comprovaram o que buscaram por anos. E foi pensando nessa possibilidade de as cobras possuírem patas que esses estudos foram realizados. Assim, é claro, resolvemos trazer essa matéria. Confira.

Descoberta de fósseis de cobras com pernas

Pesquisadores da Universidad Maimónides, na Argentina, em conjunto com a Universidade de Alberta, no Canadá, realizaram um estudo. Os estudiosos mostraram, em um novo estudo, que a Najash rionegrina, uma espécie de cobra, possuía pernas. Segundo os resultados desses estudos, elas habitaram o nosso planeta há 100 milhões de anos. Por mais que tenham desaparecido por completo, essas cobras tiveram uma importância imensa no processo de evolução dos animais. Após analisarem fósseis em perfeitos estados, os cientistas perceberam coisas incomuns.

De acordo com o que foi observado, as cobras Najash rionegrina possuíam uma estrutura óssea do crânio, conhecida como osso jugal. Apesar de tudo, não existem registros anteriores de que as serpentes possuíam esse osso. Eram apenas especulações, que levaram os cientistas a irem mais a fundo no estudo. Nas cobras modernas, por exemplo, ele não existe.

Os fósseis encontrados foram analisados com o auxílio de uma tomografia computadorizada. Esse método foi utilizado para detectar os caminhos dos nervos e das veias sanguíneas, que existiam nas serpentes. “Nossos achados suportam a ideia de que os ancestrais de cobras modernas tinham corpos e bocas grandes. Não tinham formas reduzidas como se pensava antes”. Esses detalhes foram revelados por Fernando Garberoglio, pesquisador da Universidad Maimónides.

Habitat

Essas cobras costumavam habitar lugares específicos, não estando espalhadas por aí. Segundo os estudiosos, elas viviam em maior quantidade na Patagônia. Elas ainda eram parentes de cobras que viveram no sul do antigo supercontinente Gondwana. Esse existiu abaixo da linha do Equador, cerca de 20 milhões de anos atrás. Os estudos não acabaram e busca-se obter mais informações a respeito dessa espécie.

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