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Em março de 2011, um minerador durante uma escavação foi o responsável por encontrar o fóssil de um nodossauro. Este fóssil é mais bem preservado já encontrado em décadas. O dinossauro de cerca de 1,2 tonelada morreu em um rio, e era um devorador de plantas. Ele teria vivido durante o período Cretáceo, há cerca de 110 milhões de anos.
Depois de morrer, a carcaça do animal foi envolta por uma espécie de lama, que acabou por ajudar em sua preservação. O dinossauro recebeu o nome científico de Borealopelta markmitchelli. Atualmente o fóssil está sob a guarda do Museu de Paleontologia Royal Tyrrell, em Alberta, no Canadá.
O fóssil
A pulverização da rocha que envolvia o corpo do nodossauro levou cerca de 7 mil horas para ser concluída, em quase seis anos. E foi executada pelo técnico do museu, Mark Mitchell. “Não fosse por seu comprometimento, o Borealopelta provavelmente nunca teria saído à luz. É um esforço gigantesco. Os preparadores são muitas vezes os heróis desconhecidos.”, diz Caleb Brown, pesquisador pós-doutor do Museu Royal Tyrrell.
Brown também é o principal autor do estudo publicado na revista científica Current Biology sobre o fóssil. Neste novo estudo é constatado que o fóssil representa um novo gênero e uma nova espécie. Seu nome formal significa: escudo do norte de Mark Mitchell. Uma homenagem para o técnico que o trouxe a vida por suas habilidades.
O renomado fotógrafo Robert Clark foi convidado pela National Geographic para fotografar o fóssil para uma edição da revista. Clark ficou impressionado com o que viu. “Este é praticamente o mais impressionante fóssil que já vi, e já vi muitos fósseis excelentes. Isso é meio que outro nível.”, disse o fotógrafo.
“É como um dragão de Game of Thrones. É tão real quanto uma réplica de um filme. Eu mostrei algumas das fotos para minha filha de oito anos e suas colegas de sala. Elas foram a loucura.” disse Clark.
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