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Fumaça misteriosa do tamanho da União Europeia impede o sol de aparecer na Sibéria

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O sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta. O que, com certeza, causaria um pânico nas pessoas, se elas acordassem e não o vissem no céu.

E foi exatamente isso, que aconteceu com os moradores da Sibéria. Uma nuvem de fumaça e fuligem, que já está maior que a União Europeia, está se espalhando pelo país. Isso, por causa dos incêndio no Círculo Polar Ártico, que chegam ao seu terceiro mês.

Esses incêndios, que aconteceram no norte da Rússia, Alasca, Groenlândia e Canadá, dispararam 50 megatrons de dióxido de carbono, em junho. Da mesma forma, em julho, porém foram elevados para 79. Essa quantidade foi muito maior do que o recorde anterior do Ártico.

Essa região que, geralmente fica congelada, é uma parte super importante para o sistema de resfriamento do planeta. Mas ela está expelindo dióxido de carbono para a atmosfera. Da mesma forma, que está causando a interrupção do clima, que foi criada pelo homem.

A região tem suas temperaturas, no inverno, caídas até -60º Celcius. Mas ela estava sufocando de calor com 32º C. E a deixando mais quentes que as regiões de Mairoca ou Marbella.

Nuvem

Segundo a Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (OMM), a nuvem de fumaça consegue cobrir mais de cinco milhões de quilômetros quadrados. Esse tamanho é maior que a União Europeia, que tem aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

As quatro regiões da Sibéria declararam estado de emergência. Logo, para tentar resolver, ou pelo menos amenizar esse problema, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, convocou o exército para combater os incêndios.

Acredita-se que a causa dos incêndios tenha sido a grande quantidade de monóxido de carbono na atmosfera. E isso, levou à rápida formação de nuvens, anormalmente espessas.

O estimado é que os incêndios tenham destruído 4,3 milhões de hectares, somente na Sibéria. De acordo com Anton Beneslavskiy, especialista em incêndios florestais:

“Esses incêndios deveriam ter sido lançados no começo, mas foram ignorados devido à políticas fracas. Agora, ela se transformou em uma catástrofe climática, que não pode ser interrompida por meios humanos. A Rússia deve aumentar os esforços de proteção florestal. E fornecer recursos suficientes para o combate a incêndios e a prevenção de incêndios”.

Costume

Na sexta-feira da semana passada, os moradores de Verkhoyansk, na Sibéria, acordaram e viram a escuridão. Mesmo depois de horas que o sol já tinha nascido. Eram oito horas da manhã, e uma área de fumaça, do tamanho da Itália, estava sob o céu e as temperaturas também tinham caído.

Segundo os moradores da região sub-ártica, que tem poucos habitantes, a escuridão, sobre eles, tinha uma cor amarelada. E esse fato ficou com uma severidade maior. Em suma, por já ter sido observado também em julho de 2018, em quatro grandes áreas de Yakutia.

Um dos moradores de Verkhoyansk disse: “está se tornando uma tradição estranha que todo mês de agosto ou julho acordemos em pânico, porque o sol está desligado de novo?”

Posteriormente, os especialistas em meteorologia disseram que essa escuridão foi causada por uma mistura de nuvens de chuva espessas, que estavam combinadas com a fumaça dos incêndios florestais devido as temperaturas altas.

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