Curiosidades

Ganhadores de Loteria que voltaram a ser pobres

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Ganhar na loteria e perder tudo pode ser considerado sorte ou azar? Como podemos mensurar a sorte de um individuo que ganha sozinho na mega sena e perde tudo tempos depois? Os estudos estão cansados de apontar, aproximadamente 1/3 das pessoas que ganham dinheiro com apostas, acabam perdendo tudo ao longo dos anos.

E os exemplos comprovam o que a teoria ensina,  em 2013, um ganhador paranaense faturou a quantia de 23 milhões no prêmio, e por razões desconhecidas não foi buscar, o que gerou um baita buchicho e uma série de teorias conspiratórias que foram em vão.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, os ganhadores da loteria têm até 90 dias para resgatar o prêmio se porventura o vencerem. Quando a bolada não é retirada, o money vai para o (FIES) Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior, isso mesmo a bolada vai para os estudantes que precisam de ajuda para pagar a universidade, isso porque todas as loterias brasileiras pertencem ao Governo Federal, já que é proibido em nosso país os chamados “jogos de azar”, somente o estado detém o monopólio para rodar a roleta e escolher um novo milionário.

Mas afinal, será quem são essas pessoas que gastam todo um prêmio da loteria? Quem são eles? Onde eles vivem? O que estavam pensando? A pergunta que não quer calar é:

Quem são os ex-milionários brasileiros que acabaram perdendo tudo o que ganharam com prêmios de loterias?

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Antônio

Antonio, um baiano nascido no ano de 1983, aos 19 anos de idade, ganhou uma bolada em torno de 30 milhões de reais na loto.

Segundo o baiano, era tanto dinheiro, que ele nunca pensou que fosse acabar.  O cara assim que pegou a fortuna, se mudou para um requintado hotel em Salvador e diariamente variava seu cardápio de mulheres, além de ser um tanto quanto parceiro de seus amigos, sempre emprestando dinheiro aos manos. Antonio também ministrava e organizava festas de arromba na noite soteropolitana, regadas a extravagância e beldades femininas.

É certo que Antonio curtiu bastante a vida de milionário e o reconhecimento e poder que o dinheiro dá a um ser humano, ainda mais por ser um jovem rapaz de quase vinte anos na época. No entanto o rapaz não fez investimentos a médio e longo prazos a se fazer com a dinheirama toda.

O cara acabou perdendo tudo e retornando ao lar de sua mãe, onde atualmente trabalha como  ‘quebra-galho‘ em um restaurante.

Curiosamente, a mãe do baiano, não foi motivo da preocupação dele no que se diz respeito a assistência prestada, quando ele era milionário. Inusitada a revira-volta do destino, não?

Seu Alvino

O Seu Alvino, um vendedor de picolés do estado de Goiás, no ano de 1971 recebeu a quantia de 500.000 mil pilas da Mega-Sena. O que de fato mudaria a vida de qualquer vendedor de picolé brasileiro, né?

Mesmo casado, o quase milionário Seu Alvino era um perigote com as mulheres, uma das grandes causas do seu rompimento com a prosperidade financeira.

A riqueza do goiano durou cerca de 5 anos, segundo relatos de vizinhos dele. Curiosamente a única pessoa que esteve ao lado do então moço na década de 70, até os tempos atuais, foi a sua esposa.

Após mais de quatro décadas desde que ganhou a bolada, Seu Alvino admite que sua vida teria sido bem melhor se ele não tivesse ganhado nada, pois esse dinheiro não trouxe a ele felicidade alguma. Hm…

Nivaldo

E eis que temos mais um representante da Bahia! O senhor Nivaldo, de 65 anos e que recebeu da loteria esportiva uma fortuna no valor de 1,5 milhão de reais. Atualmente nem de longe parece o milionário ex-detentor dessa barganha, o homem de jeito bastante simples discorre sobre os fatos com sutileza.

Ao realizar duas apostas,uma com seu nome e outra com o de sua esposa, ele acertou um verdadeiro golaço com a aposta da esposa!

Quando ganhou o prêmio, frequentemente fretava võos pra ver seu time de coração, o Bahia, diretamente no seu estado de origem, já que ele estava morando no Rio de Janeiro, na época.

Assim como os demais milionários da pauta, o agora senhor de idade, não via limites nos gastos a serem feitos.

Atualmente vigia carros e ganha menos de um real por carro vigiado, e mal tem contatos com os filhos. Ainda recebe uma pensão de um salário mínimo da aposentadoria que ele tem que optar entre comprar as medicações para tratar sua hanseniase e se alimentar de um modo completo. Triste! 

 

Leitor da Fatos, você concorda que “Dinheiro na mão é vendaval”?

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