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Garoto, aos seis anos de idade, realiza o sonho de levar água potável para a África e hoje, adulto, possui própria fundação

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O mundo abriga cada vez mais pessoas. Já ultrapassamos a marca de 7,5 bilhões de pessoas e caminhamos rumo aos 8 bilhões. Só de falar isso, já podemos imaginar a diversidade. Uma diversidade cultural, religiosa e, é claro, social. Nem todos possuem as mesmas oportunidades que outros. É difícil acreditar, mas em pleno século 21, uma a cada três pessoas podem não ter acesso à água potável ou totalmente segura para o consumo. Estima-se que haja pelo menos 2,2 bilhões de pessoas no mundo que enfrentam esse problema. Essa é uma estimativa da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas. Um garoto de 6 anos decidiu que deveria mudar isso.

O documento Progress on household drinking waterm sanitation and hygiene 2000-2017 (Progresso em água potável, saneamento e higiene, em tradução livre) diz que, pelo menos, 3 bilhões de pessoas sofrem disso. Essas não possuem instalações básicas nem mesmo para lavar as mãos de maneira correta. Essa realidade é mais comum em países de baixa renda. No entanto, há pessoas que lutam para mudar essa realidade. Foi o caso do canadense Ryan Hreljac quando era um garoto de apenas seis anos. Em 2001, ele fundou a Ryan Well’s Foundation, que fornece água potável e soluções sanitárias para países em desenvolvimento.

Primeiros passos do garoto

Tudo começou em 1998, quando Ryan era um pequeno garoto de seis anos. Uma de suas professoras explicou que, na África, milhares de pessoas são obrigadas a andar muito para conseguir água potável. Além disso, muitas morriam por causa desse problema. Voltando para casa, o menino falou com seus pais. Eles então decidiram trabalhar para mudar isso. Ryan começou fazendo pequenas tarefas domésticas em troca de 357 reais (em dólares canadenses) por quatro meses.

Esse dinheiro seria doado à organizações com projetos destinado a solucionar esse problema em regiões mais afetadas. Sendo assim, ele conheceu a WaterCan, que é uma organização sem fins lucrativos. Nessa instituição, foi informado de que o curso para a construção de um poço pode ser até 10 mil reais.

O sonho da comunidade e o primeiro poço

O garoto não desistiu desse sonho. Ele estava ciente de que não conseguiria juntar todo esse dinheiro apenas com a ajuda dos seus pais. Sendo assim, ele resolveu envolver amigos, os conhecidos e as organizações de sua comunidade nesse projeto. Após um ano, e graças à ajuda financeira de todo mundo que o cercava e podia, Ryan conseguiu o valor necessário.

Ryan retornou à WaterCan com o dinheiro e foi entrevistado por Gizaw Shibru, o diretor da organização. Juntos, eles decidiram onde construiriam o poço. O local escolhido foi na Angola Primary School, na cidade de Otal, em Uganda. Em 2000, um executivo do bairro de Ryan doou à família as milhas obtidas com seu cartão de crédito. Ele fez isso para que eles pudessem viajar para Uganda e inaugurar o poço. Esse mudaria a qualidade de vida das habitantes locais.

Ryan’s Well Foundation

O pequeno Ryan poderia ter se contentado em cumprir com o objetivo de construir um poço na África. No entanto, ele quis ir além, e então, criou uma fundação destinada a buscar soluções para melhorar o acesso à água potável. Hoje em dia, graças à sua bondade e esforço, ele conta com uma equipe multidisciplinar, a Ryan’s Well Foundation. O grupo já contabiliza mais de 1,2 mil poços construídos em vários países em desenvolvimento.

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