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Gatos são mortos após atarem fogos de artifício em seus corpos

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Recentemente, gatos foram mortos, de forma trágica, após atarem fogos de artifícios em seu corpo. O abuso foi cometido em Rotherham, South Yorkshire. De acordo com o The Star, devido ao acontecimento, a Organização do bem-estar animal local pediu controles mais rígidos sobre a venda e o uso de fogos de artifício.

Para a organização, é extremamente importante que uso seja restrito para certas pessoas. O objetivo é fazer com que acidentes como esse não ocorram novamente. Ainda segundo o The Star, a organização recebeu 82 ligações que ligavam animais a fogos de artifício. As chamadas foram registradas entre 26 de outubro e 9 de novembro.

“Fomos informados de diversos incidentes. Os mais recentes ocorreram em Bradford, West Yorkshire, e em Kenilworth, Warwickshire. Em ambos, fogos de artifício foram amarrados em gatos”, informou a associação.

O especialista em bem-estar animal da RSPCA, Dr. Mark Kennedy, explica que “fogos de artifício são extremamente estressantes e assustadores para muitos animais”. “Cerca de 62% dos cães, 55% dos cavalos e 54% dos gatos no Reino Unido mostram sinais de ansiedade quando ouvem fogos de artifício”, completou.

Fogos, gatos e cachorros

Se nós já nos sentimos incomodados e assustados com o som da explosão de fogos de artifício, imagine quais são os impactos em animais domésticos, que são muito mais sensíveis a barulhos e ruídos?

Em suma, o barulho ocasionado pela explosão dos fogos de artifício deixa os animais desesperados. Aqueles que vivem com seus donos, geralmente, buscam um lugar para se esconderem. Mesmo assim, muitos tentam fugir, alguns se machucam, outros têm terríveis ataques de pânicos e até chegam a desmaiar. Na pior das hipóteses, alguns chegam até a falecer.

Todas essas reações ocorrem porque os animais possuem uma tolerância auditiva menor que a nossa. Geralmente, um ser humano percebe sons na faixa de 10 Hz a 20.000 Hz, enquanto os bichos conseguem ouvir até 40.000 Hz. Segundo alerta o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o barulho é tão ensurdecedor que pode causar danos irreversíveis a eles.

De acordo com o médico veterinário Wanderson Ferreira, do CFMV, a audição dos cachorros é mais sensível do que a dos gatos. Porém, ambos se sentem em perigo com o barulho dos fogos. “Os cães sentem muito medo, principalmente quando estão sozinhos, pois são animais de matilha e ficam mais seguros ao lado de outros animais”, explica.

Para Ferreira, o mais aconselhável, em meio à queima de fogos, é deixar os animais em um ambiente que possa isolar o barulho. Além disso, é importante também manter portas e janelas fechadas. O intuito, nesse caso, é minimizar o ruído da explosão e evitar fugas.

O médico veterinário aconselha que, nesses momentos, os donos estejam presentes. Mesmo o animal demonstrando medo, o tutor deve agir com naturalidade. Demonstrar medo ou nervosismo pode deixar o animal ainda mais nervoso. O especialista lembra também que os donos não devem acariciar o animal. Atos de carinho passam a mensagem de que a situação é perigosa.

Distrair o animal com brinquedos que ele possa morder, ou oferecer recompensas, pode ajudar os animais a ficarem mais tranquilos. Com esses recursos, o foco do animal deixa de ser o barulho da explosão dos fogos artifício.

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