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Governo de pequena cidade em Buenos Aires gasta R$ 15 milhões em lubrificantes íntimos

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A prioridade governamental muda conforme a região, mas os gastos de saúde de uma província argentina causou polêmica na internet quando gastou o equivalente a R$15 milhões em lubrificantes em Buenos Aires.

A notícia, por si, já é surpreendente, especialmente para o cenário internacional. Afinal, o investimento teve um teto mais alto para o produto adquirido, e muitas pessoas possuem um viés mais conservador quanto à distribuição desse tipo de produto para a população.

No entanto, esta não foi a única reclamação de internautas e habitantes, pois a Argentina enfrenta um cenário político de conturbações e um grave recesso econômico. Por isso, a notícia não teve um recebimento positivo para os argentinos, e também dividiu opiniões em outros países.

O caso dos lubrificantes em Buenos Aires aconteceu em uma pequena província, cujo governo optou por gastar 500 milhões de pesos na compra de produtos de lubrificação íntima, com intuito de distribuição pública. Na cotação atual, a conversão dos custos é de aproximadamente R$ 15 milhões de reais. Essa iniciativa faz parte de um programa de distribuição governamental de vários anos.

Programa de lubrificantes em Buenos Aires

Via Infobae

Esse programa de distribuição de lubrificantes em Buenos Aires e províncias da região se chama “Haceme Tuyo”, algo como “Faça-me seu”, em tradução para o português.

Ao que tudo indica, o governo local tem como objetivo adquirir cerca de 1 milhão de unidades do gel para uso sexual. A distribuição ocorre de forma gratuita para a população, e apresenta algumas mudanças em relação aos programas anteriores, como quantidade distribuída.

O tamanho da compra foi o principal ponto de discussão entre os representantes da oposição do governador peronista Axel Kicillof. Além disso, a internet também debateu sobre esse caso, com opiniões divididas.

Inicialmente, a revolta é pelos gastos direcionados para um produto que, na opinião popular, não possui tanta relevância. Afinal, o sistema de saúde argentino poderia contar com algumas melhorias significativas, especialmente na compra de insumos médicos, reforma dos centros de atendimento e uma melhor remuneração dos médicos e especialistas.

E considerando a crise econômica do País, seria uma boa ideia reduzir o orçamento da compra de lubrificantes em Buenos Aires e províncias, para direcionar o dinheiro em outros setores.

Chefe local defende compra de lubrificantes em Buenos Aires

Via Infobae

Por outro lado, o chefe local da Saúde, Nicolás Kreplak, veio a público para defender a iniciativa de distribuição nas redes sociais. Ele publicou um comunicado em seus perfis oficiais falando sobre o tema.

Para o profissional representante, o programa é válido e deve continuar sendo atendido como antes. Isso porque a  aquisição de itens de prevenção e cuidados com a saúde sexual não é uma iniciativa nova no Estado. Pelo contrário, o setor de Saúde argentino já promovia essa disponibilidade há vários anos.

Além disso, a compra é obrigação do Estado, e os insumos devem ser fornecidos pelos centros de atendimento, unidades básicas e outros locais de orientação. Essa é uma medida que visa diminuir índices de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis por conta do uso de componentes inapropriados para lubrificação.

Sem problemas adequados, as partes envolvidas podem desenvolver infecções e outros tipos de acometimento que custam dinheiro para o estado tratar.

Kreplak também defendeu que a aquisição dos lubrificantes em Buenos Aires para a província em questão foi uma economia. Isso porque o valor do produto custaria 2 mil pesos no mercado tradicional. No entanto, a negociação em grande quantidade fez com que cada um saísse pelo preço de 500 pesos para o Estado.

Dessa forma, a iniciativa conseguiu economizar dinheiro. Além disso, a nova edição do programa também trouxe mudanças significativas, como por exemplo, a distribuição das embalagens convencionais em sachê de 2 gramas. Agora, acompanham potes de 100 gramas.

A reposição dos lubrificantes acontecerá em toda a província de Buenos Aires, mas muitas pessoas não estão contentes com o investimento de saúde.

 

Fonte: Metrópoles

Imagens: Infobae

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