História

A história da mulher assassinada pela Ku Klux Klan, que deu fim a organização

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As histórias sobre o passado são estranhas e bastante curiosas, além de muitas vezes sangrentas. Por mais terríveis que sejam, elas apresentam bastante importância, pois foi a partir delas que moldamos o mundo que vivemos hoje. Uma das mais terríveis é, de longe, a história de Madge Oberholtzer. Sua coragem e perseverança conseguiram acabar com a Ku Klux Klan em Indiana, onde havia diversos seguidores. No entanto, Madge foi estuprada, torturada e assassinada por membros da organização nefasta. Confira conosco um pouco mais a história dessa mulher e o quão assustadora ela é.

Como vocês sabem, caros leitores, gostamos de estar sempre informando, seja sobre o passado, presente ou planos do futuro para cada um de vocês. Sendo assim, nós da Fatos Desconhecidos, trouxemos a terrível história da mulher assassinada pela Ku Klux Klan. Se você souber de algum outro relato da época que possa nos chocar, manda pra gente nos comentários aí embaixo. Sem mais delongas, confira conosco e surpreenda-se.

Estupro e assassinato

Madge Augustine Oberholtzer foi uma professora americana que nasceu em 1896. Ela teve a infelicidade de se envolver com David Stephenson Curtiss, o “Grande Dragão”. Ele era um dos membros mais detestáveis da Ku Klux Klan. Curtiss foi assistente do governador do estado de Indiana e prometeu ajudar Madge em sua tarefa. Ela dedicava seu tempo alfabetizando adultos. Para que ele a ajudasse, propôs sair com ela. Depois de uma festa em sua mansão, ela não queria saber mais nada sobre ele.

No entanto, não foi nada aceitável por parte de Curtiss. Após um tempo, ele a convidou para sua casa para finalizar alguns detalhes sobre o programa “Círculo de Leitura” que estava promovendo. No entanto, cortes orçamentários ameaçavam o futuro do programa. Eles tiveram que se ver em uma noite, um tempo desde que ele teve que ir para Chicago. No dia 15 de março de 1925, Madge achando que o projeto valia a pena, concordou em ir para sua casa. Um dos guarda-costas de Curtiss, Gentry, pegou-a e levou-a para a mansão.

Ela foi logo levada para cozinha, onde estava Curtiss, Gentry, o motorista e outro guarda-costas chamando Clenck. Eles forçaram-na a beber uísque até embebedar-se. Após isso, a mão armada, levaram Madge para fora da casa e, em um carro, a levaram para a estação de trem. Na estação, estavam esperando o trem particular de David. Eles a levaram para o carro de volta e o homem tirou sua roupa, a espancou e estuprou repetidamente. Ele dava mordidas que, após análises de legistas, mais pareciam de animais do que humanos.

David danificou profundamente seu rosto, pescoço, seios, pernas, tornozelos, costas e língua. Como estava bêbada, ela não conseguia se defender, mas quando se recuperou, ameaçou levá-lo à justiça. Ele disse que não tinha medo das ameaças e afirmou: “Eu sou a lei em Indiana”. Eles embarcaram no trem que ia para Chicado e, no caminho, a garota foi levada para um hotel, onde foi forçada a se registrar como esposa. Desesperada, Madge decidiu tirar a própria vida. Ela fingiu desistir e pediu para ser acompanhada para comprar remédios.

A compra incluía tabletes de cloreto de mercúrio que ela ingeriu quando chegou ao hotel. Um pouco depois ela começou a vomitar sangue, mas Stephenson se recusou a levá-la a um hospital, a menos que eles fossem antes à igreja se casar. A condição dela piorou e ele decidiu levá-la para casa, pensando que ela não iria recuperar seu conhecimento antes de morrer. Ele disse aos pais que haviam sofrido um acidente de carro e fugiram. Madge não morreu imediatamente e, em 28 de março, ela fez um comunicado assinado à polícia explicando tudo o que havia acontecido com ela.

No dia 14 de abril, a mulher morreu em um hospital devido à infecção por estafilococos. Isso foi causado por insuficiência renal por envenenamento com mercúrio. O governador não apoiou o ‘assassino’ e ele foi culpado de estupro e assassinato em segundo grau. Apesar do advogado tentar defendê-lo, um júri considerou-o culpado de sequestro, estupro e assassinato em segundo grau. Por isso, ele foi imediatamente condenado à prisão perpétua.

O ataque sofrido por Madge foi capaz de abrir os olhos dos seguidores da Ku Klux Klan. Eles finalmente poderiam ver o que realmente significava a organização nefasta e o movimento perdeu seguidores em massa. O próprio Curtiss, não conseguindo o perdão que esperava, denunciou seus correligionários e descobriu-se a partir daí, diversos planos de corrupção e abuso em todo o estado. Dos quase 500 mil membros da KKK, após 3 anos, restavam apenas 4 mil.

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