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A história trágica de superação de um dos primeiros astronautas negros

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A NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) foi fundada no ano de 1958. Cerca de três anos depois, em 1961, foi criado o centro espacial norte americano Johnson Space Center. A NASA funciona como núcleo de pesquisa, realização e comando de voos tripulados. Ela também abriga o MCC (Centro de Controle das Missões), cuja função principal é gerenciar todas as atividades que acontecem na Estação Espacial Internacional e todas as missões espaciais que são demandadas.

Esse ano está sendo um ano de comemoração pois se completam 50 anos da missão Apollo 11, a que levou o homem à lua. Mas nem todas as missões da NASA foram bem sucedidas. E a cada ano, a NASA lembra dos astronautas que perdeu no acidente que aconteceu no dia 28 de janeiro de 1986. Nessa data, o ônibus espacial Challenger explodiu depois do seu lançamento, realizado a partir do centro espacial na Flórida.

Um dos tripulantes era Ronald E. McNair. Ele era astronauta, músico e cientista. Junto com McNair, estava o comandante da nave, FR ‘Dick’ Scobee, o piloto, comandante MJ Smith, e especialistas da missão, S Onizuka tenente-coronel e Judith. Além do médico, Resnik, e de dois especialistas civis, GB, Jarvis e S. Christa McAuliffe.

Vida

O homem nasceu no dia 21 de outubro de 1950, em Lake City, na Carolina do Sul. Ele gostava muito de esportes, tanto que, quando adulto, foi um hábil instrutor de caratê. Além desse esporte, ele também gostava de correr, de lutar boxe, jogar futebol e cartas. Ele também adorava cozinhar.

McNair também era conhecido por ser uma criança que gostava muito de ler. E foi desse hábito que veio uma história triste de sua vida. Ele ia até a biblioteca local para pegar livros, mas McNair estava vivendo na época da segregação e a biblioteca era exclusiva para pessoas brancas.

O jovem McNair foi informado que ele não conseguiria pegar nenhum livro. Ele ficou sem reação quando lhe disseram isso. Então, o funcionário da biblioteca ligou para a mãe do menino e para a polícia para que o retirassem do local. Anos depois dessa história, a biblioteca, que um dia se recusou a emprestar livros para aquela criança, foi renomeada em memória de McNair.

Ele se formou na Escola Preparatória Carver, em Lake City, no ano de 1967. Em 1971, ele recebeu sua licenciatura em física pela North Carolina A&T State University. E cinco anos depois, em 1976, ele era um doutor em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Também em 1971, ele recebeu um doutorado honorário de ciências da Leyes da North Carolina A&T State University. Em 1980, outro doutorado honorário da Morris College, e em 1984, outro doutorado honorário pela Universidade da Carolina do Sul.

Ciência

Quando ele estava no MIT, ele fez contribuições importantes para física. Ele fez alguns dos primeiros desenvolvimentos de lasers químicos de fluoreto de hidrogênio e monóxido de carbono de alta pressão. Além de seus experimentos e análises sobre a interação da intensa radiação de laser de CO2 com gases moleculares darem novos insights e aplicações para moléculas poliatômicas altamente excitadas.

Depois de graduado no MIT, ele se tornou o físico da equipe do Hughes Research Laboratories, em Malibu, na Califórnia. Em suas tarefas, estava o desenvolvimento de lasers para a separação de isótopos e fotoquímica usando interações não-lineares, feitas em líquidos de baixa temperatura e técnicas de bombeamento óptico.

Astronauta

Em 1978, McNair foi selecionado como candidato a astronauta. Depois de um ano passando pelo treinamento, ele se qualificou para ser um especialista em missões de astronautas, em tripulações de ônibus espaciais.

Seu primeiro voo como especialista foi na missão STS 41-B, a bordo do Challenger. Ele foi lançado do Centro Espacial Kennedy, no dia três de fevereiro de 1984. Esse voo culminou no primeiro pouso na pista do centro espacial, no dia 11 de fevereiro de 1984.

Seu último voo também foi a bordo do Challenger. E dessa vez, ele não chegou ao espaço. Além do espaço, McNair também trabalhou em uma música com o compositor francês Jean-Michel Jarre. E nesta, ele queria tocar um solo de saxofone enquanto estivesse em órbita. Ao invés disso, o saxofonista Pierre Gossez a tocou em memória e dedicou a McNair após seu óbito.

Homenagens

McNair tem várias escolas e outros prédios nomeados em sua homenagem. E também outras instalações. Além da música, que ele pretendia tocar, e que está no oitavo álbum de Jarre, sendo chamada de “Ron’s Piece”.

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