Curiosidades

A histórias dos muçulmanos que salvaram judeus do nazismo

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A ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, foi uma ditadura que deixou marcas de atrocidades no mundo. O nazismo apoiava teorias como a hierarquia racial. Sendo que os povos germânicos, chamados de raça nórdica, eram descritos como os mais puros da raça ariana e eram, portanto, vistos como a “raça superior”.

Não é novidade nenhuma que as atrocidades cometidas por essa ditadura, marcaram o mundo. E em meio a tantos atos monstruosos contra a humanidade, algumas histórias de verdadeiros heróis, que ajudaram várias pessoas, ficam perdidas

Histórias como essa são deixadas de lado e não são divulgadas. Mas, durante o período do nazismo, os membros do Islã colaboram com a fuga dos seus irmãos semitas. Pode até parecer estranho para a maioria das pessoas, uma vez que, quando pensam em judeus e muçulmanos, tendem a logo associar a convivência deles com conflitos e discriminação.

Mas existem histórias, que mostram um outro lado desses povos, que são menos conhecidas. Elas são histórias fortes que mostram muçulmanos arriscando suas vidas para resgatar os judeus que estavam sendo perseguidos pela Alemanha nazista.

Compaixão

Um exemplo disso foi um homem, chamado Khaled Abdul Wahab, que ficou conhecido como Schindler Árabe. Ele ganhou esse nome depois que escondeu 30 judeus, que estavam fugidos da Europa, na Tunísia. Um outro homem foi Abdol Hossein Sardari, que era conhecido como Schindler Persa. Ele era um diplomata iraniano, que estava no comando do consulado da cidade de Pari durante a ocupação.

A esse homem é dado o crédito de ter ajudado milhares de judeus. Ele emitia passaportes para que os fugitivos conseguissem escapar das tropas arianas. Uma coisa que é importante ressaltar é que Sardari colocou em risco a sua posição privilegiada e até mesmo a sua vida, na intenção de salvar os perseguidos.

Na visão de Hitler, as leis de Nuremberg não se aplicavam para um persa iraniano, porque foi entre eles que a linhagem ariana teria surgido. Então, como Sardari tinha como viver a sua vida sem ser perseguido ou importunado pelos alemães, ele decidiu aproveitar essa vantagem para burlar o sistema genocida.

História

Assim como vários outros heróis, que ajudaram pessoas nessa época, ele não fez o trabalho sozinho. Um grupo muito importante nessa ajuda com os perseguidos da Europa foi a família Pilkus. Eles eram muçulmanos da Albânia e deram abrigo para Johanna Neumann e sua mãe, quando o país estava sendo ocupado por Hitler.

Em várias vistorias que os investigadores faziam nas casas das pessoas, os Pilkus sempre arranjavam um jeito de convencê-los de que as mulheres eram, na verdade, parentes deles que tinham vindo da Alemanha, para visitar a família na Albânia.

Histórias como essas ficaram marcadas na comunidade judaica, que conseguiu sobreviver ao holocausto. Por muito tempo, a ideia de que muçulmanos e judeus são inimigos foi perpetuada. E muitas pessoas acreditam nisso e acham que esses povos não conseguem conviver pacificamente. Mas casos como esses provam a existência de seguidores do Corão que fizeram bastante por seus irmãos da Cabala. Inclusive, até mais do que muitas nações europeias que aceitaram serem dominadas pelo Reich.

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