Por No sábado, dia 6, um homem de 29 anos foi visto pulando em um valão na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na tentativa de recuperar um celular que havia deixado cair no local.
O dispositivo em questão tinha sido adquirido há aproximadamente dois meses e trata-se de um iPhone 12 Pro Max.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram Augusto Figueiredo imerso na água até o pescoço, empenhado em encontrar o celular.
Figueiredo permaneceu dentro do valão por três horas até finalmente localizar o celular. Residente do Amazonas, ele estava retornando de um show de rap quando ocorreu o incidente.
Posteriormente, após a busca, Figueiredo relatou ao jornal O Globo que sofreu ferimentos consideráveis nos pés e precisou levar cinco pontos.
Sem pensar
Via Tribuna
O proprietário do celular afirmou que pulou no valão confiante de que não contrairia doenças. Ele afirmou ter tomado uma decisão impulsiva, e apenas depois considerou os perigos que correu.
Contudo, disse que não seria válido somente se não encontrasse o aparelho. Como localizou, não se importou com possíveis consequências.
Ele mencionou que o iPhone continha muitas informações de trabalho. No entanto, Figueiredo explicou que o celular caiu quando ele estava urinando atrás de um táxi que o levava de volta à casa de um amigo, onde estava hospedado durante suas férias.
Segundo ele, o celular voltou a funcionar normalmente. O proprietário do dispositivo afirmou que, apesar de ter ficado completamente sujo, não se arrepende de sua ação.
Em depoimento, disse que tinha fé que voltaria a retornar e não sofreria nada. Enquanto pulou, não mediu qual era o verdadeiro risco, pensando somente em animais peçonhentos. No entanto, não desenvolve nenhuma doença até o momento.
Vale ressaltar que um iPhone 12 Pro Max pode custar mais de R$ 10 mil, sendo que os preços variam de acordo com a capacidade de armazenamento interno do aparelho.
Por isso, o dono justifica a tentativa insana de localizar o aparelho no valão carioca.
Riscos
Via Acessa
Pular em um valão apresenta diversos riscos à saúde devido à possível contaminação da água e das condições insalubres do ambiente. Alguns dos principais riscos e doenças associados a essa situação incluem:
- Infecções bacterianas: Águas contaminadas podem conter bactérias patogênicas, como Escherichia coli, Salmonella e Vibrio cholerae, que podem levar a infecções gastrointestinais, diarreia, náuseas, vômitos e febre.
- Doenças virais: Vírus como o da hepatite A e norovírus podem ser transmitidos por águas contaminadas, causando doenças hepáticas e gastrointestinais.
- Infecções parasitárias: Valões podem abrigar parasitas como Giardia lamblia, Cryptosporidium e Ascaris lumbricoides, que podem causar infecções intestinais, diarreia crônica e outros problemas gastrointestinais.
- Leptospirose: Essa doença ocorre por meio da urina de animais infectados presente na água contaminada. A leptospirose pode levar a sintomas como febre alta, dores musculares, icterícia, insuficiência renal e até mesmo ser fatal em casos graves.
- Dermatites e infecções cutâneas: A exposição à água suja e poluída de um valão pode resultar em irritações na pele, dermatites, infecções cutâneas e outros problemas dermatológicos.
É importante destacar que os riscos de saúde podem variar dependendo do nível de contaminação do valão, das condições de saneamento básico da região e da imunidade individual.
No entanto, em geral, pular em valões é desaconselhado devido aos inúmeros perigos para a saúde envolvidos.
É sempre recomendável evitar o contato direto com águas poluídas e buscar aconselhamento médico caso ocorra uma situação desse tipo.
Além disso, caso exista a perda de algum item de valor, recomenda-se procurar com equipamentos adequados, e não somente de roupas normais. Dessa forma, reduz as possibilidades de contrair doenças ou infecções do local.
Fonte: UOL
Imagens: Tribuna Online, Acessa
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