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Ídolo Pelé será sepultado em mausoléu, e cemitério nega caixão de ouro

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O Brasil ainda se prepara para se despedir do seu grande ídolo, e acompanhou o enterro de Pelé, que aconteceu na última terça-feira, dia 3, na cidade de Santos. Existiam muitas teorias sobre como seria a ocorrência, e houve algumas mudanças de planos.

Inicialmente, a cerimônia aconteceria no nono andar do cemitério vertical Memorial Necrópole Ecumênica, responsável pelo cortejo e todos os tributos para o enterro do Rei do Futebol.

No entanto, a pedido da família, a administração concordou em alterar o enterro de Pelé para o primeiro andar, construindo um mausoléu exclusivo para o jogador. Essa informação foi confirmada pela assessoria do Memorial.

Além disso, também negou que seria usado um caixão de ouro, embora a decoração do local tenha tons dourados, para representar a homenagem.

Isso porque a ideia é transformar o local em um ambiente de homenagens e visitas para fãs, torcedores e pessoas que acompanharam a carreira do Rei do Futebol. Além disso, terá visitas abertas ao público alguns dias após a realização da cerimônia oficial.

Via Wikimedia

Mudança de andar

Inicialmente, a ideia dos familiares era que o enterro de Pelé acontecesse no nono andar do Memorial, em um jazigo próximo do pai, João Ramos do Nascimento, Dondinho. Seu irmão Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, também está na mesma área.

No entanto, questões logísticas fizeram com que a família concordasse com a mudança. Além de facilitar a visita de familiares e fãs, o local poderia fornecer um mausoléu apropriado para receber o Rei, com um monumento funerário grandioso, que resguarda figuras públicas relevantes.

Dessa forma, o enterro ocorreu como planejamento posteriormente, no primeiro andar do Memorial. Ele foi fechado para familiares e convidados, mas será aberto ao público nos próximos dias, com horários pré-determinados.

Essa também será uma forma de organizar o espaço de homenagens para os fãs, facilitando a entrada e a visita de todos que desejarem prestigiar o Rei do Futebol uma última vez na cidade que marcou o início da sua carreira.

O enterro de Pelé foi reservado para poucas pessoas, embora milhares acompanhassem pelas transmissões o último adeus para o homem que revolucionou a história do futebol nacional.

Além disso, também descansará na cidade que morou por muitos anos, onde seus familiares, como sua mãe, ainda residem.

Via Wikimedia

Enterro de Pelé em cemitério especial

A escolha do cemitério onde ocorreu o enterro de Pelé foi feita pelo próprio jogador ainda em vida. Isso porque ele tinha uma relação próxima com o antigo dono, o empresário argentino Pepe Altstut, que era seu amigo pessoal.

Em entrevista na época, o jogador disse que o local transmitia paz espiritual e tranquilidade. Por isso o escolheu para ser sepultado, para que as pessoas não se sentissem deprimidas quando fossem visitá-lo. Ele queria que fosse um local especial, e o Memorial Ecumênica atende a esses requisitos. Nas palavras do Rei, “Sequer parece com um cemitério”, disse.

Ainda vale lembrar que outros membros da família também estão no mesmo espaço, e era seu desejo permanecer em Santos, próximo deles. Mesmo com a logística modificada, ainda está perto de seus entes queridos e na cidade que amava.

O sepultamento foi reservado apenas para familiares e alguns convidados mais próximos. No entanto, muitas pessoas prestigiaram o cortejo pelas ruas de Santos. Inclusive, ele passou pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, que comemorou 100 anos ao lado do filho.

Além disso, o cemitério Memorial existe há mais de 20 anos, e está no Guiness Book. Isso porque ele recebeu o título de primeiro e mais alto cemitério do mundo. Sua área total é 40 mil m², com 90% da área reserva nativa e preservada de Mata Atlântica.

 

Fonte: O Tempo

Imagens: Wikimedia, Wikimedia

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