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Idosa é levada ao hospital por motorista de aplicativo após ambulância quebrar

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A notícia de uma idosa levada por motorista de aplicativo para o hospital chocou a internet na última semana, e deixou muitas pessoas indignadas com a falta de estrutura da saúde pública no Brasil.

O caso aconteceu em Goiânia, e teve uma mulher de 63 anos e sua filha como vítimas da situação. Inicialmente, ambas contavam com o serviço de atendimento municipal para auxiliá-las em um caso sério, mas acabaram precisando solicitar um motorista de aplicativo para levá-las até o hospital.

Maria Abadia da Silva Marques começou a passar mal com o que seria um princípio de infarto, com dores no peito e tontura. Por conta da sua idade, a filha, Mayara Marques da Silva, prontificou-se a levar a mãe até um hospital, onde poderia ser atendida da melhor forma possível.

Via Metrópoles

Inicialmente, ambas seguiram para o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitário (Ciams) Novo Horizonte, onde constataram um princípio de infarto.

Contudo, a unidade de saúde na capital goiana não tinha vaga para atender a idosa, mesmo que seu caso tenha sido de extrema urgência. Por isso, acabou recebendo transferência para outro local.

Entretanto, enquanto estava seguindo para o outro hospital, a ambulância que transportava Maria Abadia e sua filha quebrou. Não foi possível retomar a atividade no veículo.

Dessa forma, a idosa foi levada por motorista de aplicativo particular, chamado por Mayara, que não teve outra alternativa para encaminhar sua mãe, de 63 anos, até a nova unidade de atendimento. Além disso, estavam sem o acompanhamento do enfermeiro ou da equipe médica.

Idosa levada por motorista de aplicativo passou por serviço precário

De acordo com relatos da filha de Maria Abadia, a idosa levada por motorista de aplicativo até o hospital, o atendimento da mãe no Ciams foi precário. Ela conta, revoltada, que não conseguiram sequer um monitoramento do caso, além da falta de aparelhagem para verificar o caso e medicamentos para atendê-la quanto às dores.

Conforme relata, não havia remédio de pressão na unidade de atendimento inicial que visitaram. Após constatar o princípio de infarto no Ciams, uma médica precisou dar um remédio de pressão particular da sua própria bolsa para a idosa.

Via Freepik

Enquanto isso, o eletrocardiograma que indicaria o possível infarto estava com disponibilidade reduzida, e precisaram esperar por horas até a verificação.

Mesmo com os resultados positivos e a gravidade da situação, não existia vaga para atendimento no local. Por isso, foram encaminhadas para o Centro de Atenção Integrada à Saúde Amendoeiras, que poderia oferecer o monitoramento necessário. Ele não estava disponível na unidade em que estavam, e não poderia acompanhar a evolução do caso da idosa.

Por fim, quando mãe e filha acreditaram que seguiriam para atendimento urgente em outra unidade, a ambulância de transferência quebrou no meio do caminho. Era necessário enviar a idosa de uma unidade para outra, com devido acompanhamento e segurança.

No entanto, o veículo não conseguiu voltar à atividade, e a filha da paciente optou por chamar um serviço particular. Com isso, a idosa foi levada por motorista de aplicativo até o hospital, onde conseguiria receber tratamento.

Secretaria se manifesta

Via Freepik

Após o acontecimento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia se manifestou sobre o caso. Segundo informações, a paciente teria recebido transferência para a unidade Cais Amendoeiras porque o Ciams Novo Horizonte estava com “todas as vagas de monitoramento ocupadas”.

Além disso, o responsável lamentou o acontecimento e informou que, após defeito, a ambulância quebrada foi substituída. A unidade enviou um novo veículo para concluir o trajeto entre as duas unidades. No entanto, a família optou por não esperar, e seguiu com um serviço particular de transporte.

Enquanto isso, no Cais Amendoiras, a idosa teria recebido atendimento em menos de 20 minutos. A secretaria informou que a mulher passou por todos os exames laboratoriais novamente, além do ecocardiograma. Assim, foi possível constatar que não houve alteração no seu quadro durante o trajeto estendido.

A idosa passa bem e recebeu acompanhamento profissional durante todo o período de monitoração na unidade do Cais.

 

Fonte: Metrópoles

Imagens: Freepik, Freepik, Metrópoles

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