História

Ilse Koch, nazista conhecida como colecionadora de peles tatuadas

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Ilse Koch foi uma criminosa nazista, esposa de um coronel da Schutzstaffel, Karl Koch. Karl comandava os campos de concentração de Sachsenhausen (SS), Buchenwald e Maydanek. O que deixou Ilse mundialmente famosa foi a série de assassinatos brutais de prisioneiros que ela cometeu nestes campos.

Ilse ficou já foi chamada de “O monstro de Buchenwald” e “A Bruxa de Buchenwald”. Ela nasceu em Dresden, na Alemanha, em 1906, em uma família de classe trabalhadora. Na escola, Ilse era uma estudante muito esperta e uma criança alegre. Antes de se casar, ela trabalhou como taquigrafa e bibliotecária.

A Bruxa de Buchenwald

Em 1932, Ilse se juntou ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães de Adolf Hitler e depois à SS. Em 1936, ela se casou com Karl Koch. Com o tempo, Ilse começou a incorporar todos os hábitos de seu marido. O casal trabalhou junto no campo de concentração de Sachsenhausen, próximo à Berlim.

Em 1937, eles foram transferidos para o campo de Buchenwald, que havia acabado de ser construído em Turíngia. Este era um campo de trabalho, no qual não existiam câmaras de gás. Neste campo, estava disponível para os prisioneiros um cinema, uma biblioteca, um posto de saúde e uma loja. Alguns dos prisioneiros alemães foram autorizados a escreverem para suas famílias.

Mas tudo isso era apenas um grande disfarce. A verdade é que os prisioneiros não tinham sequer água suficiente por dia para beber. Eles podiam beber cerca de 250 ml cada um. A falta de saneamento causou epidemias de febre tifoide, pelas quais centenas de pessoas morreram. A doença chegou até mesmo aos moradores das aldeias vizinhas ao campo de concentração.

Sob o comando do chefe da SS, Heinrich Himmler, diversos experimentos médicos com pessoas foram realizados em Buchenwald. Tentativas de cura de homossexuais foram realizadas implantando hormônios masculinos em suas virilhas. Mas isso era apenas algumas das coisas que aconteciam nos interiores do lugar.


Ilse Koch pessoalmente teria torturado diversos desses prisioneiros. Ela teria até mesmo instigado seu cachorro a atacar alguns deles, caso ela não gostasse da pessoa. Ela galopava sobre seu cavalo em volta do acampamento munida de um chicote, batendo em prisioneiros aleatórios. Ilse morava no campo de Buchenwald, junto de seu marido e seus três filhos. No geral, ela aparentava ser uma boa mãe.

A coleção bizarra

Depois que a guerra acabou, em um julgamento, descobriu-se que Ilse Koch adorava tatuagens. Mas não era só isso. Ela colecionava pedaços da pele tatuada dos prisioneiros mortos. Muitos foram obrigados a ficarem nus em filas por horas enquanto a mulher do comandante caminhava por entre eles em busca de lindas tatuagens.

Caso ela gostasse de alguma delas, isso significava que a pessoa estava condenada à morte. Sua pele seria arrancada para integrar a coleção de Ilse. A pele humana também lhe servia para confecção de capas de livros, luvas, bolsas e abajures. Ela também tinha como hobbie guardar órgãos internos dos prisioneiros, como corações, pulmões, entre outros, em potes com álcool.

Mesmo após a transferência de seu marido para Majdanek, em 1941, Ilse permaneceu em Buchenwald. Karl Koch foi baleado em Munique, em abril de 1945, como parte de uma sentença alemã por acusações de peculato e assassinato. Em junho de 1945, Ilse foi presa pelas tropas dos Estados Unidos. Em 1947, ela foi condenada à prisão perpétua.

Após 4 anos, as autoridades da ocupação estadunidense libertaram Ilse, devido às acusações não serem suficientemente fundadas. Tal decisão causou diversos protestos na Alemanha. Em 1951, Ilse foi novamente presa e condenada por um tribunal alemão à prisão perpetua. Em 1º de setembro de 1967, ela se matou em uma cela da prisão na cidade de Aichach.

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